segunda-feira, 11 de julho de 2011

Mídia/Infância

Não podemos negar a importância e o crescimento do uso das mídias eletrônicas pelas crianças cada vez mais atingido diversas classes sócias e idades sendo para fins de pesquisas escolares, negócios ou lazer. O acesso ao computador e a internet se democratiza num ritmo relativamente rápido no Brasil.

Segundo os dados do comitê gestor da Internet (CGI) esses índices de equipamentos nos domicílios brasileiros estão aumentando significativamente: o percentual de domicilio equipados com o computador cresceu de 17% em 2005 para 20% em 2006 e 24% em 2007. Embora esteja ocorrendo significativo crescimento nos índices as desigualdade sociais são também extremamente acentuadas no que diz respeito ao equipamento domiciliar. BELLONI, Maria Luisa. Crianças e Mídias no Brasil: cenários de mudanças. 2010.

Muitos estudos têm mostrado a importância crescente das mídias na criação dos “mundos sociais e culturais das crianças”, onde ocorrem os processos de socialização.

Segundos o dado do IBGE, apresenta que a televisão está, todavia, presente na quase totalidade dos domicílios (98%). A freqüência a televisão é diária para grande maioria das crianças em todas as regiões do planeta onde o acesso a TV aberta existe; é um fato constante, com tendência a crescer onde o acesso é a inda menor e a ser estabilizar nas regiões onde ele é praticamente universal, como no caso do Brasil: em 2007, 98% dos domicílios estavam equipados com pelo menos um receptor de televisão aberta. BELLONI, Maria Luisa. Crianças e Mídias no Brasil: cenários de mudanças. 2010.

Partindo dos debates realizados em sala, percebeu-se que a mídia tornou-se uma ferramenta indispensável em nossas vidas, tanto no que diz respeito a estudo, entretenimento, pesquisa, noticias é pela televisão, radio, por exemplo, que as pessoas têm acesso a produções literárias, musicais, teatrais, dança ou cinematográficas. Nós como educadores temos como dever estar informados e ter conhecimento necessário em relação às mídias que estarão presentes em nossa vida profissional e pessoal.

domingo, 10 de julho de 2011

A criança e a TV

O universo do adulto e da criança estão entrelaçados no cotidiano de todos. Os adultos participam de atividades voltadas para infância como as crianças participam de atividades voltadas para os adultos. São seres que a todo momento se relacionam trocando informações.
Os adultos de certa forma não estão preparados para lidar com os diálogos que as crianças proporcionam, pois desejam preservar de assuntos considerados adultizados. Agindo desta maneria acabam de tal maneira, por não compreende-las.
Os adultos por quererem preservar as crianças de determinados fatos inclusive incluindo a televisão, acabam por deixar seus filhos (as)ocupados o maior tempo possível, sendo na escola e praticando atividades fisicas, sendo que, a criança no decorrer do seu dia até mesmo na escola assisti a determinados programas, desenhos, filmes, etc, destinados a outras faixas etárias assim compreendendo de sua maneira ou pedindo o auxilio daquele (a) adulto que estiver por perto.
A televisão influência na construção culturam de cada criança, pois, cada vez mais , fica dificil separa na nossa sociedade, o que é adulto do que é infantil, por mais que os adultos e as crianças realizam leituras, vivem e atuam de maneiras diferenciadas o mundo é o mesmo.
Nesta busca de garantir ás crianças o que os adultos consideram adequados as mesmas, cria-se um abismo cada vez maior entre as gerações, pois surgem linguagem tão próprias das infâncias que os próprios adultos não conseguem entender e, assim, as crianças são levadas a dialogar mais com a televisão do que com os próprios pais (BUCKINGHAM,2007).
As crianças a todo momento estão a frente de inúmeros tipos de informações, tanto destinados a eles quanto aos adultos mas que deve ter sempre a mediação dos adultos para estarem sempre explicando, ou seja, dialogando com seus filhos para melhor compreensão.

As Revistas Infantis

Nesta pesquisa que o grupo na qual fizeram parte as acadêmicas Marissol e Vanessa, focamos nas revistas infantis mas,não podemos deixar de analisar o quanto as mídias fazem parte do cotidiano das crianças e que a presença dos pais destas estão sempre presentes quando as mesmas utilizam qualquer tipo de mídia.
As crianças através das mídias passam a conhecer outras culturas além do que elas já possuem em outras realidades sociais. Por isso,para que elas incorporem algumas mídias, precisam identificar-se com o que é oferecido, ou seja, precisa haver certa ligação com a mesma se não, automaticamente as rejeitam.
Fomos atrás de revistas infantis em diversas bancas e livrarias da cidade de Florianópolis para obtermos um conhecimento maior existentes no mercado, e percebemos que a revista mais procurada pela as crianças é a Recreio.
Analisamos esta revista e percebemos o quanto as cores, os conteúdos como jogos, enigmas, educação e principalmente o merchandising, atrai as crianças para o consumo da mesma. É uma revista destinada à crianças de 7 a 12 anos e instiga a imaginação dos leitores e de certa forma influencia no gosto das crianças.
Sobretudo a relação com a mídia,é uma atitude das quais as crianças passam a conhecer o mundo por meio de vivências e experiências comuns,podendo ser, tanto virtuais quanto reais, que se ampliam e se modificam individualmente e coletivamente.
Contudo, através dos estudos que realizamos nesta disciplina,vivênciamos a importância da utilização das mídias no desenvolvimento educacional. Esta utilização deve ser de maneira adequada de modo que, a criança possa estar conhecendo a sociedade da qual esta inserida, ou seja, o mundo em que vivemos.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

O uso da internet pelas crianças pequenas.

Podemos dizer que hoje as novas tecnologias de informação e comunicação vêm alterando a maneira de ser e de viver de cada sociedade, de cada família, de cada cidadão. Atualmente as pessoas têm saído menos de suas residências para fazer coisas rotineiras, como pagar uma conta, comprar alguma coisa que deseja, pois logo recorrem ao uso da internet. O telefone já é menos utilizado quando se faz uso do Messenger, sem falar de algumas outras mídias que estão sendo cada vez menos utilizadas, a exemplo disso, temos o rádio. A criança desta família, conseqüentemente, está inserida no meio digital, onde o computador pode ser um instrumento importante e freqüentemente utilizado. Sendo assim, passamos a ser responsáveis por uma geração onde a mídia está inserida em grande proporção na vida dessas crianças (MOTA, 2007, p.12).
Se considerarmos a importância das mídias como agentes de socialização e educação das novas gerações, “é imprescindível entender como elas funcionam para a compreensão de como se dão esses processos” (BELLONI, 2010, p.62).
A escola, como parte integrante dessa sociedade, com a preocupação de formar cidadãos críticos, busca formas de se adequar as novas tecnologias.
Hoje, em várias pré-escolas brasileiras, tanto da rede pública como privada, evidencia-se o uso da internet pelas crianças pequenas. Inclusive em uma pesquisa realizada com crianças do primeiro ano do Ensino Fundamental, no município de Florianópolis, o uso do computador foi citado como sendo a mídia preferida entre as crianças. Porém, nem todas as crianças tinham tido acesso a essa mídia, pois algumas sequer tocaram em um teclado de computador. (FANTIN; GIRARDELLO, 2008, p. 128).
O uso do computador pelas crianças exige critério, pois se pode afirmar que existem materiais pedagógicos de boa qualidade disponíveis na rede, mais é necessário que o profissional se disponha a procurar (FANTIN; GIRARDELLO, 2008, p. 129).
Quando os educadores utilizam recursos tecnológicos de comunicação, é fundamental que compreendam as características dessas tecnologias, para depois empregar seu uso, de maneira que venha a contribuir no processo de ensino-aprendizagem dessas crianças.

Televisão: a constante presença dessa mídia na vida das crianças.

Nos dias atuais temos vivenciado o crescente fato de que as crianças estão cada vez mais envolvidas pelas mídias, envolvidas no sentido de serem grandes receptores do conteúdo que é transmitido, no qual me refiro aqui principalmente à televisão. A mídia televisiva vem ocupando um lugar de destaque na sociedade ocidental, onde as crianças passam horas em frente à televisão, para ocupar o seu tempo livre. O que acontece na maioria dos casos é que a criança assiste o que quer, sem que aconteça a mediação do adulto. Algumas famílias conseguem fazer o controle sobre o tempo que as crianças passam diante da televisão, mas em contrapartida, existem famílias que não se preocupam tanto com esse fato, naturalizando o uso da televisão pela criança.
Falar do uso da televisão pelas crianças, logo me vem à cabeça, a programação que é destinada ao público infantil. Nos trabalhos que apresentamos na última quarta-feira, sobre quantos e quais são os programas infantis oferecidos por algumas emissoras de televisão em sua programação semanal, fiquei de certa forma impressionada com os resultados apresentados pela maioria dos grupos. Pouco tinha parado para fazer a reflexão sobre a falta de opção da programação televisiva para o público infantil. E ainda muitos dos programas que são ditos para as crianças, trazem muitas cenas de violência, como agressões com o próprio corpo ou usando armas (martelo, pedaços de madeira e revólver) e agressões com termos que denigrem a imagem do outro.
De acordo com Bizzo (1982, p.28), “A tentativa de controlar o que é considerado próprio da infância e separar do que é considerado próprio do adulto, ocorre na intenção de preservar as crianças de materiais assustadores e traumáticos...”
Os adultos devem dialogar com as crianças, mostrando a elas a verdadeira intenção da televisão, pois, de acordo com Belloni (2010, p. 88-89) “mais do que nunca, crianças e adolescentes encontram nas mensagens das mídias os valores, os símbolos, mitos e ideais com os quais vão construir suas identidades, seus mundos sociais e culturais”.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Encerro a disciplina de Mídia, Infância e educação com todos os objetivos alcançados; Pude conhecer o que as crianças pensam sobre as mídias e qual o papel das mesmas nas produções culturais das crianças.
Tive também a oportunidade de ampliar meu horizonte sobre a mídia, deixando de ter olhar comum para adquirir então um olhar mais atento e também mais teórico sobre as relações estabelecidas entre crianças e mídias. Afinal, como educadora é de suma importância não deixar de lado as mídias e sim trazê-las para perto de minha prática, desenvolvendo um olhar crítico sobre essas.
Posso concluir afirmando que pensar na criança como produtora de cultura é essencial para repensarmos nossos conceitos sobre mídia, infância e educação.

terça-feira, 5 de julho de 2011

O cotidiano, as cianças, suas infâncias e a mídia: imagens concatenadas

Este texto foi discutido em sala de aula, mostra que: as práticas das crianças indicam que elas controem outros significados a partir das articulações que fazem, quando inseridas na vida cotidiana, ou seja, as reflexões sobre a dinâmica da infância e sobre a forma como as crianças atribuem sentidos as palavras e as coisas através da ações e das suas percepções do mundo.
Para Walter Benjamin, 2005, "[...] as crianças não constituem nenhuma comunidade isolada, mas antes fazem parte do povo e da classe a que pertencem".
Para Manuel Pinto, 2000, considera que a infância emerge como realidade social, porém é uma realidade ainda pouco conhecida. Ou seja, a infância é sempre presente na ordem social.
As crianças se adaptem as dinâmicas sociais que circunscrevem a vida cotidiana, mas também produzem, reproduzem, elaboram e transformam de forma sensível as suas rotinas.

Midia e Infância

Na pesquisa sobre programa infantil foi observado que a emissora transmite 29 programas, sendo que, 28 são adultos e apenas 01 atinge o público infantil, ou seja, a emissora produz 3,4% de programas infantis, este denominado TV Globinho que tem duração de 1:20h no período matutino entre 10:40 a 12:00h. Ao assistir o referido programa entre os dias 16 a 20 de maio de 2011, foi observado que a programação não é totalmente voltada ao público infantil, ou seja, no primeiro bloco é transmitido um seriado chamado iClarly, que em resumo trata-se de uma série onde adolescente na faixa de 12 e 13 anos interagem entre si na s diversas situações do dia-a-dia. No segundo, terceiro e quarto blocos os apresentadores falam pouco e, passam os respectivos, desenho animado Bob Esponja, Pingüins de Madagascar e Os Simpsons e, no último bloco os apresentadores entram para se despedir. Ao analisar a categoria, o gênero e o formato do programa identificou-se que no site da emissora o programa TV Globinho tem classificação etária para 10 anos, o formato e as falas dos apresentadores são voltados ao público entre 7 e 10 anos. Também, foi avaliado o conteúdo, os objetivos, os personagens, a composição do cenário (objetos, cores, luzes, movimentos da câmera), os temas que abordam, os valores que promovem, se trazem mensagens de violência, de preconceito, mensagens positivas e entre outros, face ao exposto, o conteúdo do programa é pobre de informação, os apresentadores quase não aparecem, somente no primeiro bloco pra apresentar a programação e no último para se despedir. O cenário parece um quarto de adolescente e a bancada de onde eles apresentam o programa é como se fosse uma mesa de estudo com lápis, livros e bichos de pelúcia, as cores chamam muito atenção por serem vibrantes. Aparentemente não existe movimentação de câmera, pois os apresentadores ficam sentados durante todo o tempo. Outro fator que identificou-se foi a visão de infância que compõem o programa, ou seja, pureza infantil, adulto miniaturizado, criança adultizada, promessa de futuro, símbolo de esperteza, sujeito de direitos, apelo de consumo, com isso, verificou-se que o perfil dos apresentadores são adultos miniaturizados, pois são 2 adolescentes com idade aproximada de 16 anos querendo se passar por crianças e, por fim, analisou-se o que é veiculado nos intervalos comerciais, a maior parte dos comerciais são voltados ao público adulto, mas não são inadequados as crianças, além disso, os comerciais para o público infantil, são aqueles voltados ao consumo.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

As Mídias como Dispositivos de Socialização

Um dos textos estudados na disciplina de Mídia infância e educação, foi: Crianças, Adolescentes e Mídias no Brasil, o capitulo que me chamou atenção foi As Mídias como dispositivos de Socialização onde Marie- José Chombart de Lauwe e Claude bellan ( Chombart de Lauwe e Bellan 1979, p 9) falam que as crianças da imagem são, ao mesmo tempo, as pequenas personagens, postas em cena nas mídias destinadas à infância, e as crianças que as assistem. Entre essas crianças e os heróis que elas escolhem como modelos se instaura um dialogo na sociedade dita de imagem, em que os meios de comunicação de massa desempenham um papel central ao longo da socialização da jovem geração.
As crianças tendem a viver, com uma vida imaginária, a ausência de atividades e práticas que lhes permitam agir sobre seu ambiente. As mídias desempenham para elas um duplo papel: de um lado, apresentam outros modos de vida desejáveis, alargando horizontes, criando expectativa e, muitas vezes, gerando frustrações e, de outro, colocam em cena crianças vivendo situações e ações que lhe são proibidas, mas de que elas participam virtualmente, identificando-se com personagens mirins ou adultos.

Analise da programção infantil

Durante a disciplina de Midia, Infancia e Educação, foi proposto uma pesquisa, onde cada grupo ficaria responsavel de pesquisar a programação infantil de um canal de televisão, e outros sites e revistas.
Meu grupo ficou de pesquisar sobre a programação infantil da TV globo. Na elaboração da pesquisa foi observado que a emissora transmite 29 programas, sendo que, 28 são adultos e apenas 01 atinge o público infantil, ou seja, a emissora produz 3,4% de programas infantis, este que é denominado TV Globinho que tem duração de 1:20h no período matutino entre 10:40 a 12:00h, foi observado que a programação não é totalmente voltada ao público infantil. Ao analisar a categoria, o gênero e o formato do programa identificou-se que no site da emissora o programa TV Globinho tem classificação etária para 10 anos.
O conteúdo do programa é "vago", os apresentadores (Paulo Mathias Jr e Mariah Rocha) quase não aparecem, somente no primeiro bloco pra apresentar a programação e no último para se despedir. O cenário parece um quarto de adolescente e a bancada de onde eles apresentam o programa é como se fosse uma mesa de estudo com lápis, livros e bichos de pelúcia, as cores chamam muito atenção por serem vibrantes. Aparentemente não existe movimentação de câmera, pois os apresentadores ficam sentados durante todo o tempo. Outro fator que identificou-se foi o perfil dos apresentadores, são adultos miniaturizados, pois são 2 adolescentes com idade aproximada de 16 anos querendo se passar por crianças e, por fim, analisou-se o que é veiculado nos intervalos comerciais, a maior parte dos comerciais são voltados ao público adulto, mas não são inadequados as crianças, além disso, os comerciais para o público infantil, são aqueles voltados ao consumo.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

As Mídias no cotidiano das crianças

Diante da socialização em sala,referente do conhecimneto da "mídia" pelas crianças,percebeu-se que as mesmas não fazem relação da "mídia" pela nomenclatura,porém,exlpicando para elas o que signica elas conseguiam identificar,como televisão,internet,jornal etc...
Foi possível identificar,nos resultados das pesquisas apresentado pelo grupo de sétima e oitava fase,do curso de pedagogia, na disciplina de Mídia e Infância,que as crianças menores se seis(6)anos elegeram como mídia favorita a "televisão,já,as crianças maiores de sete(7)anos,elegeram a internet(computador).Portanto,foi possivel concluir,durante a socialização,que há uma grande tendêcia da "mídia" internet,torna-se muito popular,e mais rápido do que se imagina,como já revelam algumas pesquisas.
Em relação a programação da TV direcionada ao publico infantil,percebeu que há pouco investimento,e que muitas vezes o carater apresentado para este publico não é educativo e muitas vezes de pouca qualidade.
Das emissoras pesquisadas,"Globo,Record,SBT,,Band,constatou-se que as crianças não são valorizadas,na questão da TV aberta. No entanto,mesmo as programações apresentarem pouca qualidade para as crianças,elas constroem seu imaginário,e sua próprias representações, a partir dos conteúdos que lhes são apresentados,ou,seja,"Pela mídia a criança tem acesso à (...) inumeráveis situações, informações e problemas em torno da vida social e natural, proxima e distante, sobre diversas facetas e dimenções do tempo e do espaço, numa linguagem complexa que resulta de uma combinação de varias linguagens''(Pinto, 2000 p.2660). E se eslas atribuem significado ao que circula pela midia é porque elas estabelecem uma relação intima com aquilo que faz parte do seu cotidiano. (Gomes, 2008p. 190).

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Mídia e Infancia

Na disciplina de Mídia e Infância nos aprofundamos mais na relação existente atualmente entre as crianças e as mídias. Tal resultado se deu a partir de uma entrevista com crianças de 8 e 9 anos, sobre o que entendem sobre mídias e a quais delas têm acesso, podendo ressaltar também que muitas vezes sem esse dado acesso algumas delas (computador, revistas, livros, internet) citam que as utilizam em outros espaços, principalmente nas escolas.

Nessas entrevistas, as crianças evidenciaram o uso da televisão. Salientando que preferem o computador, mas como não têm acesso em casa à televisão acaba sendo um objeto de extrema utilidade por elas e por seus pais. Relataram também seus programas preferidos. Esses programas acabam se constituindo em importante elemento do mundo infantil contemporâneo, carregados de sentidos e significados para as crianças. A partir do que foi analisado, posso fazer alguns apontamentos e reflexões que considero importantes e podem apresentar-se como reflexos dessa cultura em que estão inseridas nossas crianças.

Manuel Pinto (2000 p. 71-72) avalia que as crianças vêm televisão cada vez mais cedo, dominam com maestria o controle do aparelho desde tenra idade e consomem com interesse programas não apenas destinado a elas, mas também aqueles dirigidos aos adultos. Para ele, ver televisão, por exemplo, não é um ato individual, mas social, porque os meios se encontram na dimensão do cotidiano infantil e o que circula por esse aparato suscita e alimenta interações infantis.

A partir desses dados, pode-se perceber como é importante a análise critica sobre as mídias destinadas ao público infantil, pois ensinam sobre o mundo e informam e formam opiniões, veiculam uma visão de realidade. A mídia exerce impactos no desenvolvimento da criança, pois tem papel na socialização dos sujeitos, alem de reprodutora social. Exigindo que pais e educadoras entendam a reflexão critica sobre as programações dos sites infantis, qual a criança estão expostas. À informação a todo o tempo, formando indivíduos críticos ou não da realidade da sociedade em que estão inseridos.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

A televisão Brasileira

A televisão brasileira sempre teve um espaço para programação infantil ao longo de sua trajetória. Baseando-se em uma dinâmica circence , onde foi a primeira inclusão da criança no universo do “ público televivo”. Assim passa a ser um objeto mágico na vida das crianças com uma linguagem lúdica.

Estabelecendo uma nova fase para pais e filhos onde se perde o horário de dormir com toda programação da teve aberta. As crianças não querem perder os programas da TV . Por sua vez na década de 50 estabelece uma propaganda onde um indiozinho retrato de uma criança que a visa que esta na hora de ir dormir. Estabelecendo um horário adequado para as crianças na TV aberta.

Nos anos 80 a criança ocupa um novo lugar no espaço midiático. Um novo conceito de programa infantil surge voltada para à animação e às gincanas. Agora passa a ter uma apresentadora , brincadeiras de auditório competitivas valendo premiação e empresas patrocinadoras.

Começa a venda de produtos vinculados aos programas e à figura das apresentadoras. Venda de produtos como boneca, vestuário , aparelhos eletrônicos, alimentos etc..

Programas criados por adultos supondo o que eles acham ser adequados para uma criança. Tendo como consequência a criação de novos canais , séries e filmes, desenhos animados, games e shows.

A autora Monica Fantin destaca um interesse pela questão referente ao universo infantil, como a mídia televisiva e ao cotidiano da criança.

A criança de hoje não tem a mesma infância que a criança de antigamente. A infância que conhecemos esta mudando devido suas manifestações culturais , a complexidade das transformações presentes no mundo contemporâneo. A criança vista como adulto pequeno, um ser invisível, seja de sentimentos ou pensamentos diante a sociedade, até torná-la importante, tem uma influencia da sociedade e no mercado industrial, ambos influentes nas questões que envolvem os mesmos.

Criança Educação e Mídia.

Um dos meios mais difundidos de comunicação na sociedade atual é a televisão, além de ser o veículo de maior acessibilidade. A exposição à televisão pode trazer alguns benefícios, porém, oferece potenciais de riscos prejudiciais que não se pode descuidar. É necessário que a alfabetização de mídia tenha início já na infância através da família e da escola. Ambos têm responsabilidade de prover as crianças informações necessárias para reduzir os efeitos negativos que a televisão pode causar.

Mídia e infância

Nos dias atuais,percebe-se que as mídias(Televisão,Internet,Rádio,Jornal.,etc...)estão cada vez mais presentes no cotidiano dos indivíduos, e principalmente das crianças.
Diante desse fato, estudos revelam que a “televisão” tem se mostrado um dos veículos mais poderoso da era eletrônica, e por isso acabam de alguma maneira influenciando na vida das crianças, que “Passam em média,4 ou 5 horas por dia diante da televisão,como revela pesquisas recentes”.(Rego,2004.p.167).
Sabemos que muitas vezes a televisão é muito criticada,em virtude do conteúdo apresentado pelos programas,pois muito deles não apresentam um caráter educativo na vida dos pequenos.Desta forma,vale destacar,sobre a importância da mediação do adulto em relação aos programas assistidos pelas crianças,é fundamental que ele estabeleça limites e apresente para elas outras formas de diversão.
Porém ficou claro, nos estudos realizados na disciplina de Mídia Infância e Educação que:A criança não pode ser vista,portanto,como um receptor passivo, nem tampouco como um objeto de manipulação da industria cultural.Acriança age,reage,cria e se transforma a todo instante,já que é assim que internaliza os instrumentos de sua cultura e se incorpora ao mundo.Ou,seja,ela interage de modo ativo com aquilo que é veiculado na TV, no cinema ou teatro.Não há aqui também nenhum propósito de isentar os produtores assim como a própria sociedade,de suas responsabilidades com a criança.O fato de a criança interagir de modo ativo com os produtores culturais que lhe são ofertados,não a faz menos vulnerável.(Magalhães,2003,p.116).

Blog criado pela secretaria municipal da educação. Dá uma olhadinha.. como é interessante!

"Experiência em Ação Mídia Educação. Este blog pertence ao Núcleo de Tecnologia Municipal de Florianópolis/SC, Secretaria Municipal de Educação. O NTM organiza e fundamenta ações pedagógicas voltadas para o uso de ambiente colaborativo de aprendizagem, mediado pelas tecnologias/mídias nas escolas da Rede Municipal de Ensino/RME. O blog EXPERIÊNCIA EM AÇÃO MÍDIA EDUCAÇÃO registra aqui seus momentos e ensaios das formações continuadas que realiza, bem como, dos projetos educacionais.(http://nte-floripa.blogspot.com).

Este blog apresenta os conteúdos trabalhados em sala de aula sobre as midias e outros conteudos que envolve sobre o blog(ferramentas utilizada por ele.

Xuxa e os duendes..... REGO, Tereza.... Essa aula produtiva. Como analisar Filmes com a Rego.

Este texto foi discutido em sala de aula com muita freqüência, sobre a polêmica do filme da Xuxa. Apesar da discussão em sala, não poderia deixar de fazer uma breve síntese do texto, que chamou atenção de todos.
Síntese:
Rego, Tereza (2004) em seu texto “Algumas reflexões sobre a qualidade da produção cultural que é oferecida às crianças”, relata na primeira parte sobre o filme da Xuxa e os duendes e argumenta como esse filme pode agradar tanta platéia e incomodar tanto os críticos.
Ela assistiu o filme, e percebe quanta coisa tem de errado do inicio até o fim como a fala do Gugu Liberato “ agora tudo gira em torno da proteção da natureza”, parece um laguinho e uns passarinhos e já é ecológico, sem falar que não sabemos que temos que cuidar do meio ambiente. Outra coisa importante como aparece tantos atores/cantores porque além do publico pequeno tem que conquista o publico grande pelo simples fato, a criança tem que esta acompanhada de um adulto.
Rego diz que no filme aparece “cenas que você não viu”, é os créditos do final do filme, que é mostrado a Xuxa tirando a peruca, os óculos e maquiagem e cenas erradas. O problema disso é que aparece vários propaganda como marca da tinta do cabelo da Xuxa, a filha dela que nem aparece no filme acaba sendo mostrada empurrada na balança. “O filme é uma fonte de licenciamento de produtos, que impulsiona, portanto, uma complexa operação de marketing, ávida por vender uma série de outros artigos e bugigangas de toda ordem: bonecos, games, quadrinhos, revista, roupas e sapatos (p.159, 2004).
Como esse filme pode ser agradar as pessoas, é porque está relacionada à forca televisiva da protagonista, ou seja, o filme fez sucesso por causa da imagem de uma apresentadora poderosa. Seu poder de penetração nos lares brasileiros de várias regiões e extratos sociais parecem ter a competência de não somente atrair um grande público ao cinema, e sim silenciar aqueles pelas críticas do filme entre outros.
Rego considera “as crianças vítimas desprotegidas das forças televisivas ou cinematográfica das falsas loiras. Obviamente não se trata disso. Acha apenas que é fundamental que analisemos o tipo e a qualidade de produção cultural que é oferecida a criança em nossa sociedade” (p.159, 2004).
Em seu texto, fará algumas considerações relação do espectador com a TV e a educação. Apesar da diferencia de veículos, com linguagem e lógica próprias, será possível constatar que o trabalho ativo do sujeito receptor é o mesmo, seja na TV o cinema.
A televisão exerce um enorme poder sobre os indivíduos que assistem que acaba sendo responsáveis índices de violência presentes na sociedade atual.
“A televisão é também bastante criticada, particularmente nos meios intelectuais, pelo seu caráter pouco educativo. Já não se fala mais que a TV como o futebol e o samba é ópio do povo ou fator de alienação das massas. Essas palavras de ordem foram substituídas, mas ainda podemos perceber, mesmo que de maneira sublimar, uma espécie de incômodo pelo fato de a TV não pretender desenvolver um papel educativo junto ao seu público” (p.162, 2004). Isto é, a função da televisão não é educar com os programas entre outros, que passa diariamente e serve para divertir, distrair entre outras. Apesar a TV passa documentários educativos mais são bem poucos e quando é apenas poucas pessoas tem acesso a este. Não cabe a ela ser didática, nem tampouco transmitir de modo sistemático e intencional, como a escola, o patrimônio de conhecimentos acumulados pela humanidade. E quando ocorre a didática tem o risco de ser chata, pelo simples fato o trabalha fora do que é especifico e pertinente.
Rego diz que não tem como trata TV de maneira do modo genérico, porque apresenta diversos gêneros e que determina modo de interação com quem assiste, já que é diferente de outros meios e linguagem como o cinema, e penetra no mundo privado e possibilita a convivência com tarefas cotidianas, como afazeres domésticos. A partir daí que as características tão particulares da TV, precisa ser averiguada e compreendida por ela ser plural e multifacetada. Para isso é preciso colocar critérios próprios a TV, capazes de dar conta de sua especificidade com linguagem, estilo e estruturação das imagens, e das intrincadas relações que ela coloca com telespectador.
Enfim sabemos que hoje temos condições de afirmar que as questões que envolvem os meios de comunicação não podem ser discutidas separadamente da sociedade e do sujeito, produtor de complexas significações.
Depois da síntese apresentada, queria agradecer pelas aulas de Mídia, Infância e Educação, pois deixou bem claro o que devemos trabalhar com as crianças e que atividades podemos dar a elas sobre as mídias. Com isso e de extrema importância essas aulas tão dinâmicas e apresentadas com vídeos e debates para analisar as mídias em nosso dia-a-dia.

Um breve síntese do texto. O qual chamou minha atenção...a linguagem audiovisual serve para que?

Este texto, no qual apresentei na fundamentação teórica, e novamente aqui. Por que é extremamente saber como é o processo e a utilização da linguagem audiovisual. Uma breve síntese do texto.
A linguagem audiovisual é composta pela linguagem verbal, sonora e visual. Conjugadas transmitem uma mensagem específica.
Cruz, Dulce relata no texto “Linguagem audiovisual” que a “linguagem cinematográfica é composta por uma totalidade de códigos chamados por Metz de específico e não específico” (2010, p.36). Código específico cinematográfico são os movimentos de câmera e montagem produzida no cinema. O não específico são códigos narrativos compartilhados com outra linguagem como vestuário, iluminação, cenário, cor e a execução dos atores. A seguir vamos relatar sobre o mesmo.
A iluminação – A matéria prima da fotografia é a luz e, por conseqüência, da televisão e do cinema. Iluminar é o trabalho de adaptar imagens pelo meio de contraste entre sombra e a luz existente na natureza.
Cruz afirma que a “iluminação da fotografia tanto estática como para cinema, trabalha como uma única referência: o sol” (2010, p.37). O sol é a grande fonte de luz e por onde baseamos a estética de todas as outras fontes.
Ao reproduzir o sol não é uma atividade simples, pelo contrário, o diretor de fotografia é responsável por acender a luz. Betton (1987, p.55) diz que é muito mais que isso, para ele a “iluminação é um cenário vivo e quase um ator”, criando ambiente, climas temporais e psicológicos.
Ao iluminar uma figura humana, têm três fontes de luz: a principal (luz dura, que mostra as características faciais e cria sombras duras), a luz de enchimento (serve para amenizar as sombras da luz principal) e a contra - luz (uma luz dura que dá profundidade na imagem e acrescenta luz aos cabelos). Esse conjunto de luz é o que usa na televisão, onde muitas vezes a iluminação procura simplificar o trabalho dos profissionais envolvidos, que se torna mais fácil e realista.
As fontes de luz podem ser entendidas através de seu direcionamento, que são a iluminação direta que é apontada sem nenhuma intervenção que modifique sua característica original, e a outra é a iluminação transmitida ou refletida é quando a luz é alterada sem eu percurso que modifica a qualidade.
Vestuário no filme pode destacar os diferentes cenários, podendo, por beleza ou contraste, que deixa sua marca no agrupamento de atores e no conjunto de um plano ou mesmo, ser modelado pela iluminação, dando luz ou apagado pelas sombras.
Segundo Martins (2003) o figurino que veste os personagens é considerado em três etapas:
1. Realista que esta de acordo coma realidade histórica (filme de épocas).
2. Para-realista quando o figurinista inspira-se na moda de época, tendo preocupação com o estilo e a beleza.
3. Simbólico quando a exatidão não importa e vestuário tem a missão de traduzir caracteres, tipos sociais ou estados de alma (uniformes de escravos)
Cruz aponta que “o cenário tem mais importância no cinema que no teatro, já que uma peça teatral pode ser representada com um cenário extremamente esquemático enquanto que o realismo da cena cinematográfica parece exigir obrigatoriamente o realismo do quadro e da ambientação” (p.45, 2010).
Martins (2003) diz que a redescoberta da cor se da em meados dos anos 1930, que mais tarde generaliza no ano 1950. Ao ressalta sobre a cor, é importante saber como a cor se impõe em filmes onde possa exibir ser caráter feérico (por exemplo, mundo das fadas), caloroso, artificial e invasor, como especialmente em comedias, filmes não realistas em entre outros. O cineasta não procura sistematicamente a reprodução correta das cores, que pode explorar tonalidades mais quentes ou frias, como finalidades artísticas, visando o contraponto com conteúdos dramáticos da imagem.
O desempenho dos atores, no cinema é bem diferente do que acontece no teatro, é porque no palco o ator pode levar ao mesmo tempo a forçar seu desempenho e a estilizá-lo, não precisa ser natural para ficar perfeito e no cinema a câmera se encarrega de por em evidência a expressão gestual e verbal, mostrando a interpretação que é feita nuance, interiorizada.

Algumas reflexões sobre a qualidade da produção cultural oferecida às crianças de Teresa Cristina Rego

Esse texto aborda tópicos relacionados ao sucesso de um produto cinematográfico, nesse caso, o filme brasileiro Xuxa e os Duendes. A autora enfatiza todos os retoques feitos para que a produção chamasse a atenção das crianças, coma perfeição da atriz principal, com métodos para reduzir a idade, porém o filme destaca temas que vão contra os padrões sociais estabelecidos, como a formação familiar.
A sociedade cobra padrões de beleza, que na vida cotidiana não são tão simples. A atriz principal, que já tem mais de 45 anos, se enfatiza como uma menina, que nada tem a ver com sua realidade, principalmente a doçura com que fala no filme, pois ela tem outro perfil enquanto pessoa, levando a fama de ser muito antipática.
Os conteúdos veiculados no filme geram e estimulam comportamentos, que vão até o nível da violência, com atos agressivos, como confusões e atritos entre os personagens, que no cotidiano acontecem, porém de maneira mais sutil.
O que é indústria cultural de Teixeira Coelho


O texto faz um apanhado sobre o que indústria cultural, enfatizando que essa indústria é caracterizada por ações que dividem o mundo entre o bem e o mal. Aqui entra em questão a relação da indústria cultural com os meios de comunicação de massa. A cultura é vista, como cultura de massa para fins de consumo da produção e não para que haja entendimento e assimilação de conhecimentos que serão utilizados no cotidiano.
É como uma propaganda em que aparecem carrinhos andando sozinhos, como se eles tivessem vida, o que não é real. A criança imagina que se tiver com aquele bem de consumo irá fazer o que está posto diante da mídia.
A cultura de massa surgiu com a revolução industrial, refletindo o momento histórico.
A indústria cultural leva a sociedade a ser distintamente classificada em classes, onde uma classe se opõe a outra. A cultura nesse caso é frágil, como se fosse um produto qualquer, pois Cada pessoa, por exemplo ao ver uma novela em que fala de uma doença comoa aids, começa a elaborar um contexto de sofrimento que muitas vezes pode ser tratado e o doente pode levar uma vida normal.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Sites infantis?

Na disciplina de Mídia, Infância e Educação foi proposta uma pesquisa em sites para perceber e analisar suas características. A entrevista de campo também se deu de maneira que pudéssemos contrapor com estes dados. Com três crianças entre oito e dez anos, do sexo feminino, foi possível pensar algumas indicações de elementos para enriquecer o trabalho. O acesso a outras mídias, as impressas, por exemplo, foram apontadas pelas entrevistadas que só possuem o acesso na escola, pois em suas casas elas não possuíam livros e jornais. Uma das entrevistadas afirmou que revistas e jornais são chatos e não apresentam nada de interessante, inclusive apontou que “só tem mulher pelada”. Com esta frase percebeu-se que estas crianças não possuem uma mediação constante e tampouco o acesso aos bens culturais. O que nos remete a pensar: Quem poderia ampliar ou sugerir novas alternativas que buscassem uma visão infantil diferenciada desta? Partimos da compreensão de que todas elas estão matriculadas em escolas de ensino obrigatório. Essa poderia ser uma possibilidade para proporcionar a ampliação do repertório infantil e cultural da envolvida que consecutivamente faz parte de toda a comunidade. Tendo em vista de que a criança é um ser histórico cultural que pode contribuir e modificar o seu local e sua vida nas mediações feitas pelo e no seu meio.
Atualmente, como escreve Buckingam (2007, p. 105-106) o tempo livre das crianças está cada vez mais supervisionado por adultos que desarticulam o lugar das crianças de brincarem em ambientes externos para ambientes internos. Comumente dentro de casa ou em lugares protegidos como o quarto das crianças, que agora devido ao menor número de filhos que as famílias têm, há possibilidade de atenderem a demanda. O entretenimento das crianças vem se alterando para o uso da televisão e do computador como principais atividades de lazer, principalmente na classe mais favorecida.
Nos sites pesquisados comprova-se como são pensados e executados, para serem de alguma maneira, comercializados pelos adultos e também pelas crianças. É preciso observar com “olhos” críticos e direcionados o que se propunha nestes ambientes virtuais e não se deixar envolver num círculo excessivo de consumo. Sem romper com o encantamento e a aprendizagem que podem e devem acontecer mediatilizados por pessoas experientes.
O endereço selecionado: http://www.qdivertido.com.br/links.php. Neste foram encontrados 84 links de sites infantis no total. Os pesquisados foram: http://senninha.globo.com/; http://www.smartkids.com.br/; http://home.disney.com.br/tv/. Sinta-se a vontade em explorá-los é um mundo fascinante e envolvente. Aproveite!

Disciplina Mídia Infância









Hoje quero falar da importância em conhcer a disciplina
Mídia e Infância, ter acesso a essa dinsciplina foi um grande aprendizado, tanto
no seguimento acâdemico como pessoal.


Diante de nossos debates em sala e os estudos dos textos, me
apropriei de novos conhecimentos acerca às mídias existentes em nosso cotidiano,
hoje posso dizer que tenho um novo olhar mais observador no que diz respeito
as escolhas dos conteúdos vinculados na mídia.


Por exemplo, antes de ter acesso a este conhecimento sobre a
influência da mídias em nossas vidas, não tinha a preocupalçao em monitorar o
tempo em que minhas duas filhas ficam na internet, em relação à TV conseguimos
diminuir o tempo de acesso de 3hoas para 2horas, os filmes são mais perquisados
antes de locá-los, estamos assintindo Tv em família, podendo assim fazer a
mediação com as meninas.


Impedir que nossas crianças não tenham acesso as midias, não
seria justo com elas pois as mesmas vivem na era da globalização no pais.


Essa relação com a mídia também proporciona um conhecimento
recíproco e convivências sociais que ultrapassam a familía, a creche e a
pré-escola.
Para Walter Benjamim(2005,p. 94) "[...]as crianças não constituem nenhuma comunidade isolada, mas antes fazem parte do povo e da classe as que pertencem". Neste sentido, entende-se que as crianças têm experência e vivem situações que ocorre em contexto coletivos caracterizados pou sua historicidade e cultura. Assim, a aprtir das relações estabelecidas em um determinado tempo e espaço, elas fazem desse terreno um campo de representações sobre os pensamentos, os signos, as ações e as linguagens que estão presentes no seu codidiano.(GOMES 2008,p. 175)




Em relação à professora Daniela, só tenho que parabenizá-la diante das escolhas dos textos indicados. A paciência que a mesma teve com cada acâdemica em sala, seu comprometimento com a disciplina e com as alunas, o cuidado que ela teve em estudar e se preparar para estar sempre pronta a nos orientar diante d nossas dúvidas.

As mídias e o faz-de-conta.

Diante do trabalho realizado sobre mídias, ficamos surpresas com as respostas das duas crianças entrevistadas (com idades de cincos anos) ante ao questionamento sobre qual era a sua mídia preferida. Através do questionamento, obtivemos as mesmas respostas, o computador. Sendo que apenas uma das crianças (X1) possui acesso ao mesmo, tanto em casa como na escola. Vale ressaltar, que o acesso é mediado tanto por seus pais, bem como por seus educadores. Já a outra criança (X2) não tem acesso ao mesmo, nem em casa como na escola. Pois o computador de seu domicilio encontra-se estragado e em sua escola não possuí sala de informática.


É interessante ressaltar que mesmo ambas não tendo acesso livre ao mesmo, todas as duas crianças responderam que o computador é sua mídia preferida. Segundo Girardello (2008), numa pesquisa realizada com crianças da primeira série no ano de 2000 em Florianópolis, o computador foi indicado como uma das “mídias favoritas” por 100% das crianças entrevistadas.


Numa escola privada, a maior parte dos estudantes (64%) indicou computador entre suas mídias preferidas, e 100% delas tinham computador em casa; numa escola de favela, a totalidade das crianças (100%) também indicou o computador entre suas mídias favoritas, mas nenhuma delas (0%) possuía computador em casa ou tinha acesso a computadores na própria escola (GIRARDELLO, 2008).


Pode-se perceber que mesmo não possuindo acesso ao computador, grande parte das crianças afirma que o mesmo é a sua mídia preferida. Tal afirmação se dê ao motivo que o mesmo possibilita o acesso as notícias, fatos que acontece no mundo (através da internet), o uso de jogos, etc.


De acordo com Girardello (2008) o uso do computador com internet possibilita para a criança o surgimento da brincadeira narrativa, imaginativa, significativa, a verbalização de um faz-de-conta diante da tela, uma manifestação cultural.

CRIANÇAS E AS MÍDIAS








Finalizando a disciplina: Mídia, Infância e Educação.






Desde muito cedo as crianças estão envolvidas com as mídias, fazendo relações e adquirindo novos conhecimentos.






Algumas vezes os adultos não se importam com essa relação criança/mídia, e em outras vezes preferem acreditar que a mídia não deve ser oferecida para a criança com tanta liberdade, e aí que pude perceber a importância de estudar essa disciplina; para saber mediar essa situação.




Em todos nossos estudos realizados na disciplina Mídia, Infância e Educação, pude analisar as práticas culturais das crianças, as quais indicam que elas constroem seus próprios significados a partir do que vivenciam em sua vida cotidiana, provando que elas são seres ativas e produtoras de cultura, e assim, também acontece quando elas estão em frente às mídias, as quais já fazem parte do cotidiano das crianças.




Como educadora a disciplina e os textos estudados nela foram fundamentais para entender que a mídia pode sim ser usada como um dispositivo de socialização de qualidade, desde que a mediação adulta se faça presente, pois é essa como o grande diferencial na qualidade das informações que a criança irá receber.




Como futuras educadoras é mais do que necessário ter esses conhecimentos científicos a respeito das mídias, pois em toda nossa vida profissional ela se fará presente!







Gabriela Kretzer

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Mídias

De acordo com meus estudos diante da disciplina percebi que as crianças são vistas pelos mercado com grandes consumidoras, ou seja, a partir de desenhos, programas e personagens vão surgindo diversos produtos que tem como foco o consumo desses pequenos.
Segundo Pereira, "cria-se um mercado de produtos vinculados aos programas e á figura das apresentadoras, que variam dese bonecas e estampas em vestuário até aparelhos eletrônicos, utensílio domésticos e alimentos que ajudam a consolodar, junto a criança, o status de consumidor". ( PEREIRA, p.43)
certamente este mercado veêm crescendo cada vez mais e se modificando a cada personagem ou programa novo que apaarece nas mídias.

Currículo

Através de estudos da disciplina Mídia e Infância percebi que a mídia interfere no currículo vivencial de cada criança.
De acordo com Sabat, "o currículo escolar não está livre desses outros "saberes", que são produzidos através do currículo cultural desenvolvido pela mídia". ( SABAT,p.131
Além das crianças ter na escola um currículo obrigatório, no seu contexto com base no contato com as mídias vai surgindo um currículo, o qual a escola precisa respeitar.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

“O que é infantil nos programas infantis?”

Através da leitura do texto: ”O que é infantil nos programas infantis?” (2006), de Rita Marisa Ribes Pereira e com as discussões em sala, pude perceber as mudanças e os olhares que a mídia televisiva lança sobre o ser criança.
Com o início dos anos 80, surge um novo conceito de programa infantil. E, partindo deste conceito, surge também uma mudança que rompe a concepção pautada anterior à década de 80, em histórias da literatura ou em apresentações artísticas e voltando-se à animação e às gincanas, retratando a criança como um mero “pano de fundo”. A criança passa a ser cenário dos programas infantis e o apelo de consumismo por parte dos adultos em relação às mesmas torna-se algo prioritário.
Sendo assim, o papel da criança é exposto muitas vezes pela mídia televisiva como meio de exploração, ou seja, a criança tem sua imagem explorada nos programas de televisão infantil e até mesmo no não infantil e no “forte” apelo por consumo. E, isso passa a ser exposto com tanta “agressividade” que a criança compreende que estar na moda ou ser famoso é algo importantíssimo. Segundo a Associação Dietética Norte Americana Borzekowisk Robison bastam apenas 30 segundos para uma marca influenciar uma criança.
As propagandas de produtos infantis inseridas nos programas televisivos infantis prometem de certo modo mais do que a alegria de posse, prometem a alegria da inscrição na sociedade. Transmitem uma mensagem alienadora, ou seja, se você não usa o que está na moda, você está por fora da sociedade: ”Você é um ‘Zé’ ninguém”.
Penso que a intervenção e mediação dos pais é algo de suma importância, pois através da mesma os pais poderão ter um diálogo aberto com seus filhos sobre pontos negativos e positivos que estão presentes na mídia televisiva.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

10a Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis

Olá pessoal,

A 10a Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis está com uma programação excelente: http://www.mostradecinemainfantil.com.br/. Vale a pena conferir! Além dos filmes, há também algumas palestras sobre produção audiovisual para a infância, inclusive com a participação de alguns dos autores que estudamos na disciplina, como Gilka Giraldelo e Monica Fantin.

Um abraço, profa. Daniela.

Publicidade na televisão...

Na entrevista com o diretor do filme “Pequenas Histórias”, Helvélcio Ratton, ela aborda diferentes questões relacionadas entre a criança e o cinema, aponta que o cinema deve agradar as crianças, mas, devem agradar aos adultos também. Evidenciando assim o direito da criança. Outro aspecto abordado foi a questão do ‘merchandising’ apresentado nos filmes e a relação com o consumismo.

Observando alguns livros disponíveis na Internet com relação a este assunto, aponto o livro Televisão, Publicidade e Infância de Inês Sampaio, este livro trata da publicidade na televisão e a infância. A autora aponta outros dois pesquisadores os quais dialogam sobre o consumismo transmitido através da publicidade. É fato que os programas televisivos são carregados de mensagens de apelo ao consumismo. Os infantis por sua vez não são diferentes. Infelizmente com este apelo consumista as crianças acabam sendo afetadas de maneira mais direta, uma vez que são ‘enganadas’ por propagandas de brinquedos lindos e mágicos. Ficando para os pais a tarefa de explicar que nem sempre é possível comprar o brinquedo desejado.

Fonte: SAMPAIO, Inês Silvia Vitorino. Televisão, Publicidade e Infância. São Paulo: Annablune, 2000 p.37. Disponível em: http://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=sh_A2T_2vlQC&oi=fnd&pg=PA7&dq=mídia+e+a+infância&ots=v_i99TRT4S&sig=p4TUAP0qfGhW5Rw_uhAF1aARwZs#v=onepage&q=m%C3%ADdia%20e%20a%20inf%C3%A2ncia&f=false

Acessado em 23/06/2011.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

O Telespectador Infantil

A mídia está muito presente no cotidiano das crianças que nascem imersas nesse mundo com telefone, computadores, televisão, etc. Que acabam por assumir um papel significativo na construção dos valores culturais.
Desde muito cedo as crianças passam a maior parte do tempo com TV's ligadas , assistindo à programação que está disponível a todos, independente da classe ou idade. De uma maneira geral, estão sendo, estão sendo produtos daquilo que estão recebendo.
A televisão permanece um objeto pouco pensado. Sabe-se um pouco sobre os papéis da TV, sobre sua inserção nas diferentes culturas, seus modos de funcionamento, sua audiência, sua influência...
Mas esses trabalhos nunca tiveram um eco comparável aos que tratam de outros domínios do conhecimento.
E por quê? Simplesmente porque a TV, pela sua própria natureza, desperta fantasmas de poder ligados ao fato de que mesmas imagens são recebidas por todo o mundo. A esses fantasmas veiculados pelo senso comum, veio juntar-se o discurso critico dos intelectuais que acabaram vendo na TV um instrumento de estandardização e homogeneização culturais; um instrumento de isolamento dos cidadãos diante de uma recepção solitária e passiva. (Wolton,1995,p.19)
De uma maneira geral, crianças e adolescentes estão sendo produtos daquilo que estão recebendo e vivenciando em seu cotidiano.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

A televisão e a imaginação infantil

Conversando com meu primo de cinco anos durante uma manhã, ele nos ensina como engatilha uma arma(Brinquedo), na ocasião perguntamos como ele sabia, e ele nos responde com muita naturalidade "O Welliton passou na televisão, que atirou naquelas crianças na escola", e mostrou todos os passos de como viu na tv.
Desta forma Gilka Girardello (2008) aponta que: O tempo que a criança passa assistindo TV aparece como fundamental na influência do meio sobre imaginação. (...) No caso de padrões de audiência relativamente baixos, a mediação adulta aparece como grande diferencial na qualidade imaginativa da experiência da criança com a televisão.A televisão pode mesmo nutrir a imaginação se a experiencia for guiada por um adulto que ajude a criança a contextualizá-la, a assistir TV criticamente e a compreender a linguagem do meio, suas riquezas e limitações.
Diante desses pontos de Gilka, sabemos que grande parte do criança assisti é por intermédio dos adultos, mas por exemplo neste caso, os desenhos animados que passam no período matutino na rede globo era o que ele estava assistindo, quando foi surpreendido com a notícia e imagens na televisão falando o que o criminoso havia feito.
Referencia: GIRALDELLO, Gilka. Liga, roda, clica: Estudos em mídia, cultura e infância. São Paulo, 2008.

A Qualidade da Programação Infantil na Televisão Brasileira

A partir da entrevista realizada com uma criança de cinco anos, da análise feita a uma grade da programação da TV aberta (BAND) e através da leitura do texto: “Algumas reflexões sobre a qualidade da produção cultural que é oferecida às crianças”, da autora Teresa Cristina Rego, pode-se realizar algumas reflexões e chegar à algumas conclusões acerca da programação infantil da TV brasileira.
Rego (2004) nos relata que nos últimos tempos houve um aumento na qualidade de programas destinados as crianças, porém a grande maioria desse repertório está na TV por assinatura. E esta, por sua vez, segundo Belloni (2010) abrange “apenas 7% dos domicílios brasileiros”. Devido à baixa renda da maioria da população brasileira.
Segundo Magalhães (apud REGO, 2004), o que melhor se produz em televisão para crianças é limitado a uma pequena parcela da população brasileira. O restante dos brasileiros que não se incluem nessa parcela tem que se contentar com a “pobre” programação aberta, criando uma nova categoria de crianças excluídas, “as sem desenho”, que condenadas a ver uma “pobre” programação infantil, cujo esta cada vez menor em comparação à farta opção para poucas crianças privilegiadas.
Através da análise feita à grade da programação do canal BAND, pode-se perceber que este canal apresenta pouquíssimos horários destinados às crianças, pois durante a semana, de segunda a sexta-feira, são reservadas apenas duas horas e trinta minutos dedicados ao público infantil e nos finais de semana não há nenhum horário dedicado a esse público. Ou seja, a TV aberta tem diminuído e muito seus espaços para as crianças.
Diante da entrevista realizada com uma criança e através da pergunta feita a ela sobre: “Qual o seu programa preferido?”, a resposta obtida foi que seu programa preferido é o “Discovery Kids”. Ao questionar o porquê de ser esse programa (que na verdade, é um canal) ele me respondeu: “Porque tem bastante filminho”, ou seja, essa criança representa uma pequena parcela da população brasileira que possui o privilégio de ter uma programação de melhor qualidade.
Como Rego (2004) nos afirma, de modo geral parece não haver boa programação infantil para a grande maioria das crianças brasileiras. A abundante opção dos bons programas televisivos fica restrita a poucas crianças que possuem um nível econômico elevado (REGO, 2004).
Concluindo, penso que a TV aberta não possui uma programação infantil de qualidade porque prefere dar preferência ao público adulto e que “consome” mais. Como as novelas, por exemplo, na Rede Globo de segunda a sexta é transmitida cinco novelas por dia, ou seja, está escancaradamente demonstrada a preferência do seu público. Através de todas as reflexões citadas nesse texto, podemos concluir que as crianças merecem um maior espaço de qualidade na TV aberta, porém enquanto a lucratividade estiver por trás de praticamente quase tudo que passa na TV aberta isso será muito difícil de acontecer.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

O que é infantil nos programas infantis?

Um dos textos estudados na disciplina de Mídia infância e educação, foi: O que é infantil nos programas infantis? De Rita Marisa Ribes Pereira. O que mais me chamou atenção nesse texto foi como mudou a história da criança na televisão.
Ao longo da história a televisão reservou distintos lugares para as crianças, a infância foi sendo descoberta como um público extremamente fiel e exigente. Nos anos 50, foi quando a criança deixou de ser apenas espectadora e passou a ser também protagonista dos programas exibidos. Mas é a partir dos anos 80 que surge um novo conceito de programa infantil, rompendo com a concepção pautada em histórias da literatura ou em apresentações artísticas e voltando-se a animações e as gincanas.
Transformada em imagem, a criança assume um novo status, com significativos desdobramentos na ordem familiar, ela começa a ser reconhecida como consumidora, a parece nos apelos de marketing. As apresentadoras dos programas, começam a criar um '' mercado consumidor'', que vai desde bonecas e estampas em vestuários e até aparelhos eletrónicos.
A autora ainda destaca que parece uma utopia pensar uma programação infantil que inclua efetivamente as crianças em seu processo de produção, pois os programas infantis são feitos por adultos, ou seja, eles fazem aquilo que eles acham que é bom para a criança.
Sendo assim, deve-se pensar em programas infantis que considere a perspectiva infantil, não só deixar os adultos pensar o que é melhor para si mesmo, mais construir uma programação que as crianças gostem de assistir.

Referência
PEREIRA, Marisa Ribes. O que é infantil nos programas infantis?

quarta-feira, 8 de junho de 2011

No texto Mocinhas estranhas e Monstros normais nos filmes da Disney

A autora Sabat nos leva à uma reflexão, dos filmes da Disney, nos mostrando que atraves do mundo da fantazia é possivel educar nossas crianças, seguindo o contexto em que estamos inseridos.

A mesma relata que a Disney, tende a produzir filmes longa-metragem infantis voltados a reafirmação da heterossexualidade.



  • As histórias infantis, os relacionamentos amorosos, sempre tem um final feliz.


  • As mulheres sempre tão frágeis e os homens fortes


  • As mulheres são fofoqueiras


  • No filme a Bela e a Fera, o fato de Bela godtar de ler incomodava todas as personagens , pois esta não era uma atividade aconselhável para uma garota.

Neste exemplo citado acima fica evidente que os filmes infantins são instrumentos que auxiliam na construção de pensamentos e conceito, e o modo como deve-se comportar o individuo na sociedade.


Outro fator relevante nos filmes é que existe sempre, o bem e o mau, o herói ou a heroina, o vilão e a vilã e o puro ou impuro.


"Essas dicotomia são apresentadas das mais diferentes formas através de recursos gráficos, textuais, sonoros e musicais que envolvem o personagem".


Segundo a autora um conjunto de procedimentos, técnicos, gráficos, discursivos opera de maneira pedagógica para ensinar formas de condutas relacionadas à heterossexualidade como sexualidade normativa.


Mas por outro lado penso que as produtoras de filmes infantis(ou familiares) estão modificando suas linhas de pensamento, passando a criar filmes que relatam nossa realidade, exemplos: No filme o galinho Tchiken Little os animais tem personalidades diferênciadas, dentre eles tem um porquinho que é homossexual, em SHERK a beleza do princípe sai fora dos padrões imposto pela sociedade e Fiona que opta por virar ogro e dispensa sua belesa de princesa, em meu malvado favorito o vilão se transforma no herói.


quinta-feira, 19 de maio de 2011

Segunda aula sobre Cinema e Educação

Na aula de ontem primeiro assistimos a uma entrevista com o diretor Helvécio Ratton sobre a relação entre cinema e infância. A entrevista faz parte da série Cinema e Educação do programa de formação de professores desenvolvido pelo MEC chamado Salto para o Futuro. 

Após a entrevista assistimos ao filme Pequenas Histórias, dirigido por Helvécio Ratton, que apresenta uma proposta de narrativa para toda a família e não apenas para crianças. O filme, entre outras coisas, resgata a tradição da história oral.


Após assistirmos ao filme, fizemos uma análise do mesmo, de sua gramática e linguagem.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

SUJEITO PADRÃO(Comentário do texto Mocinhas estranhas e monstros normais nos filmes da Disney, de Ruth Sabat

Discutindo o texto percebi o quanto é importante a identificação de de um gênero padrão na construção de histórias infantis. Conforme Sabat, " para garantir aos sujeitos modos de conduta socialmente adequados, é necessário potencializar o discurso hegemônico de modo a forçar uma identidade definitiva e, de alguma forma, tentar eliminar as "marcas " da diferença".Por exemplo, onde os heróis casam com as mocinhas formam famílias e vivem felizes para sempre.
A propagação desse modelo através da mídia formam modelo padrão que é reproduzido por diversas pessoas em diversas regiões e diferentes culturas no mundo.

Outra caracteristica que o texto apresenta diz respeito à sexualidade, é marcante a necessidade de diversos autores e produtores de histórias registrarem a relação entre homem e mulher, apresentados nos filmes respectivamente como Tarzan e Jane e Siba e Nala, este ultimo do filme o Rei Leão. Isto confirma a perpetuação de uma relação heterossexual normal cujo desfecho já é conhecido.

Entretanto, estes modelos "fabricados", fortemente difundidos pela mídia, esquecem que vivvemos numa sociedade onde o mundo real é recheado de diferenças e situações não modelos, isto passa pela sexualidade, cor, raça, diferenças sociais, origem, e todo esse universo maravilhoso de desigualdades. Afinal, todos merecem um lugar ao sol, ser diferente não necessariamente ser ruim, ser incapaz, ser antiquado. Ser diferente significa ter uma ou mais características próprias cujo modelo massificador intervém nesta liberdade individual.Portanto, este é o meu ponto de vista aos modelos midiáticos que classificam, rotulam e interferem no comportamento das pessoas desde a infância à fase adulta.




Marissol Serpa,




















quinta-feira, 5 de maio de 2011

As mídias passadas e forma de "Educar".

Ontem, na aula de Mídia, Infância e Educação com a professora Dani, fizemos a oficina sobre os programas de televisão, e percebi como é importante termos um olhar crítico ao que assistimos e até deixamos as crianças assistirem.
O que mais me chamou atenção foi o programa da Angélica Clube da Criança, que me fez pensar e analisar, como nossos pais não tinham tanto aprendizado em saber que "aquilo" só criava crianças consumistas e crianças adultizadas, sem contar que todas queriam ter o cabelo e corpo, ou da Angéllica ou das paquitas.
O filósofo Walter Benjamin (1984) lembra que toda produção cultural voltada para as
crianças representa um diálogo silencioso entre gerações, no qual uma geração propõe à outra,
vindoura, concepções de mundo, de linguagem, de valores, de estética, de felicidade, enfim,
de educação e de cultura.
Hoje, no mundo que vivemos, temos que olhar muito mais para nossas crianças, ver o que estamos ensinando, para que não se tornem pessoas fúteis, afinal já chega estarmos vivendo num mundo capitalista, em que todos querem ganhar para obter mais bens materiais. Deixaremos nossas crianças se tornarem assim?

BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo,
Summus, 1984.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

A FÓRMULA PARA O APRENDIZADO

No diário Catarinense de segunda feira, 2-05-2011, saiu uma reportagem aprsentando a fórmula para o aprendizado, a ser percorrida por gestores e professores, visando mudar os rumos da educação no Brasil. É uma iniciativa do instituto Ayrton Senna e o movimento todos pela educação, isto pode ser conferido no site http://www.paramelhoraroaprendizado.org.br/.

O objetivo é reunir ações que aprimórem o desempenho educacional. Este site, possui um conjunto de dados íncluindo teses, dissertações, artigos ciêntificos, e livros muitas vezes desconhecidos que devem servir como base para um debate nacional. Também deverá contribuir para a implementação de politicas públicas possíveis e impactantes.



Segue sujestões indicadas pelo projeto:

1-Insvertir em bons professores

2-Formar turamas pequenas

3-Garantir turmas homogêneas

4-qualificar a infraestrutura

5-Cumprir o calendário escolar

6-Pagar melhor o professor

7-Definir um curriculo-padrão

8-Estimular a comunidade

9-Passar tema de casa

10-Definir diretores por celeção


Estas acões, embora simples, se levadas a sério geram resultados possitivamente impactantes na educação brasileira.

Marissol Serpa





















terça-feira, 3 de maio de 2011

En tu propia fuente...

Como você já deve ter percebido, principalmente em relação ao inglês, a música pode ser uma maneira eficiente de aprender uma língua estrangeira. "Sofisticado, o som do uruguaio Jorge Drexler é ótima porta de entrada para o universo das músicas em castelhano, mesmo se você é dos que resistem aescuchar las canciones de nuestros vecinos." A afirmação é do jornalista Thiago Momm, que me convenceu a ouvir. Eu achei ótimo. Confira você também:

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Reflexão sobre a televisão

Através de textos lidos na aula de Mídia e Infância, minha visão em relação de que a TV influencia mudou. Assim como Rego (2004) cita:


“é preciso examinar com mais cautela a complexa relação existente entre os conteúdos apresentados na tela da TV e os presentes na sociedade. Aonde esses temas se originam? O fato de uma criança passar horas excessivas assistindo TV deve-se ao poder irresistível da TV ou à falta de opções e espaços de lazer e entretenimentos no espaço urbano? Será que a violência e a sexualidade precoce não são retratadas na TV porque já existem na sociedade? Existe uma transferência para o veiculo das relações que, originalmente, são sociais. Desse modo a TV absorve e recoloca para o público, ‘com tintas mais fortes’, os temas (dilemas, medos, preconceitos, visões e etc.) que vem da sociedade.”

Penso que a TV não somente influencia, ela apenas transmite o que está acontecendo ao nosso redor, ou seja, o que está acontecendo na sociedade em que vivemos.
Porém, devemos refletir que a TV assistida pela maior parte da população não oferece programas com cultura, temas interessantes e educativos, e sim programas que tem o intuito de fazer com que os telespectadores se apeguem à determinada programação fazendo com que a audiência aumente. Ou seja, a “TV aberta” não se preocupa com a qualidade de suas matérias, e sim em aumentar a sua audiência, seja apelando com a sexualidade (mulheres seminuas) ou com programas de fofoca que vivem mostrando e falando da vida dos famosos e etc.
Podemos refletir que o ideal seria que o público tivesse uma maior variedade de opções, como por exemplo: aos canais de TV à cabo, que possuem programas com maior qualidade, educativos e interessantes. Pena que a maioria da população não tem acesso à essa programação e que essa modalidade não tem um crescimento significativo em nosso país, devido principalmente à baixa renda da maioria da população do Brasil.
Concluindo, penso que a TV não possui uma influência muito significativa no pensamento da maioria das pessoas, porém acredito que a TV, principalmente a “aberta”, poderia melhorar e muito a sua programação, pensando na qualidade do seu conteúdo e não em ficar trabalhando somente na função de aumentar a sua audiência.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Olimpíadas brasileira de informática

Segundo o Jornal Sindicato das Escolas Particulares de Santa Catarina, é possível afirmar que uma aluna do oitavo ano do ensino fundamental, de um colégio localizado na cidade de Itajaí, obteve medalha de ouro na Olimpíadas Brasileira de Informática. Sendo que essa aluna foi a única catarinense classificada na olímpiada.

Essa Olimpíada é organizada pela Sociedade Brasileira de Computação e pela Fundação Carlos Chagas e tem com intuito despertar nos alunos o interesse pela ciência da computação.

Eu achei muito interessante essa Olimpída, pois faz uma aproximação dos alunos com a tecnologia. No entanto, não tinha conhecimento da mesma.

Alfabetização, mídia e infância



No decorrer desta disciplina surgiu a oportunidade de se repensar muitos conceitos anteriormente descritos e embasados no senso comum. Neste momento, a releitura dos fundamentos teóricos e a associação destes, aos estudos existente no meio acadêmico científico, permitiram o levantamento de uma problemática sobre as articulações que podem e porque não dizer, deve estar sendo feitas para a contínua contribuição para um modelo de alfabetização que toda sociedade anseia, e, incluindo-se obviamente neste sentido a preocupação em utilizar todos os recursos existentes e disponíveis para abranger estes os possíveis “ganhos” às crianças de qualquer classe social. Beatriz de Paula Souza (2007, p. 144) nos descreve como o uso de laptops infantis está em retrocesso com a compreensão que precisamos ter dessa fase escolar de alfabetização que se encontram milhares de crianças em todo nosso país. Muitos pais os compram sem ter essa noção. Mas o fazem sem intenção de querer prejudicar seu próprio filho. Apenas não tem a concepção do que ou como poderiam ajudar. No entanto, cabe a nós educadoras, saber que a criança precisa do contato direto com atos e materiais que envolvam a linguagem escrita e falada. Como a autora nos diz: “[...] é a exposição do aprendiz ao universo da escrita e leitura que mais favorecem esta aprendizagem.“ Certamente que estes recursos poderiam estar sendo fabricados com mais funções além das psiconeurológicas (como lateralidade, coordenação motora fina, coordenação viso-motora, discriminações auditiva e visual, etc), pois para “alfabetizar é preciso entender o que a língua escrita representa e como funciona sua representação”. Mesmo que não se tenha estas habilidades citadas. Nós professoras, precisamos propagar a ideia de que laptops podem ser usados como um recurso ou uma estratégia em vários momentos de nossas aulas, se assim for oportuno. Mas, também podemos estar conscientizando e replanejando junto à empresa que fabrica este material para ser vendido em grande escala com novas convergências ligadas a alfabetização.

Referência
SOUZA, Beatriz de Paula. Orientação a queixa escolar. São Paulo: Casa do psicólogo, 2007.

Semana do Livro com muita criatividade

No dia 12 de março, a Escola Almirante Carvalho, que atende 520 alunos em Coqueiros, recebeu o personagem Curumim Quixote, interpretado pelo músico e contador de histórias Marcoliva. O texto foi criado pelo próprio ator, que além de crianças, trabalha com adultos na OCA, ONG Crescendo com arte, localizada no norte da ilha.
No conto "Confabulando estórias do meu Planetinha", as crianças aprenderam lições sobre o cuidado com o meio ambiente e o futuro dos seres vivos. Segundo a Professora, Os alunos Julio Cesar e Maria Luisa não perderam um minuto da história, sempre atentos para responder o trava- língua e perguntas do Curimim Quixote.
Aproveitando a notícia, o personagem, transmitiu mensagens sobre o cuidado com o meio ambiente de modo, descontraido e envolvendo eles naquela situação. Achei muito interessante a manifestação da escola em comemorar a semana do livro , pois assim, estimula o gosto pela leitura, e com certeza, a probabilidade é de despertar naquele aluno, um sentimento de que ler um bom livro pode fazer a diferênça na vida dele.



Referência; Boletim Infomativo da Secretaria Municipal de Educação.

Portal. PNF.SC.GOV.BR

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Mídia nas escolas

Segundo a entrevista do Jornal Sindicato das escolas Particulares de Santa Catarina, do mês de setembro, é possivel dizer que uma escola de Florianópolis, localizada na Costeira do Pirajubaé veêm trabalhando com o projeto "Aprendizagem através das ondas do rádio".

Os alunos criaram uma rádio, na qual eles mesmos produzem o som. Segundo a coordenadora da escola, Rosemare " a rádio tem o próposito de servir como mais um instrumento pedagógico, informar e divertir".

No mês de maio a escola recebeu a visita do popular jornalista Mario Motta, profissional que atua na televisão, rádio e jornal, o mesmo pertigiou e homenagiou a escola.

Achei muito interessante a iniciativa que essa escola teve de utilizar a mídia como instrumento de ensino a seus estudantes, e dessa forma, aproximando eles.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Repensando a presença da mídia na infância!

Sempre vi a presença da mídia na infância como um aspecto negativo, pois acreditava que esta só teria conteúdos que nada ensinariam às crianças e então, antes de iniciar os estudos da disciplina Mídia, Infância e Educação, nunca questionei essa minha visão a respeito das mídias.
Ao ler o texto Produção Cultural infantil diante da tela, de Gika Girardello pude repensar minha opinião. Com um olhar mais critico e teórico, pude ver as relações das crianças com a internet de outro modo.
O que mais me chamou a atenção foi o fato de que brincando na internet, as crianças não estão necessariamente fazendo algo “bobo” e pouco inteligente, pois ali elas também experimentam brincadeiras de faz-de-conta, muitas vezes fantasiando em voz alta em frente à tela, o que a autora chama de “brincadeira narrativa”.
Como pedagogas, sabemos a importância do brincar e do faz-de-conta, pois nela a criança desenvolve condições favoráveis ao desenvolvimento da imaginação. Essas brincadeiras podem acontecer junto à internet e à televisão, pois essas estão presentes na vida das crianças desde muito pequenas. O que vai fazer toda a diferença nesses momentos em que a criança se envolve com as mídias é sem dúvida a mediação do adulto, pois esse deve oferecer condições em que as crianças reflitam uma postura crítica sobre aquilo que vivenciam diante às telas.

sábado, 16 de abril de 2011

As Tecnologias da Inteligência

Diante da diciplina Mídia e Infância II, senti a necessidade de aprofundar mais esses estudos, com a intenção de poder contribuir novas informações sobre a mídia em nossos encontros em sala de aula. Num diálogo com Luciana professora da EJA,do município de Florianópolis, a mesma relatou que a tecnologia atual permite a interação global e instantânea. Mencionou também,que sabendo fazer um bom uso das tecnologias, acha essa ferramenta espetacular. Exemplificou comparando a memória do ser humano parecia com a memória de um computador, pois tudo tem conexão. Achei interessante a colocação dela, questionei o porque desse exemplo. Respondeu que segundo Pierre Lévy, conceitua Hipertexto, com um conjunto de nós ligados por conexões. Então para compreender melhor o que seria hipertexto fui pesquisar. Levy conceitua Hipertexto, a mesma coisa que Hiperlink ou link determinada palavra ou imagem que tem a função de interconectar diversos conjuntos de informações.Usa como exemplo, a frase "a maçã contém vitaminas". Cada pessoa acaba lendo a frase a partir de múltiplas associações... Tem aquele que associará a maçã como um recurso para se fazer uma boa dieta nutritiva e assim emagrecer. Outro vai se preocupar com os tipos de vitaminas encontrada no fruto e assim por diante. Entretando, cada um contextualiza a frase, de acordo com as informações que detém. Cada sujeito relaciona o conteúdo da mensagem com suas associações cognitivas. Assim o hipertexto é sempre uma linguagem associativa não linear.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Construção contínua do conhecimento

Olá Pessoal,

Vimos na apresentação dos trabalhos em sala, o quanto as TIC's estão presentes, pois bem, diante desta discussão achei uma artigo on-line, no qual avalia a presença das TIC's no meio educacional, e como os professores estão lidando com essa mudança e atualização contínua.

Apresentarei alguns itens levantados pela autora no artigo "Professores Conectados". A autora começa com um levantamento histórico, indicando que a partir da década de 70, houve um aumento das tecnologias, a seguir aponto a questão da utopia da atualização profissional, muitas vezes as capacitações são criadas, mas no entanto, não acompanham a realidade das escolas, o que causa um descompasso entre as partes.

Outra discussão que se tem no meio educacional é a questão da cobrança com relação aos cursos de capacitação, mas, a mesma não é fornecida e oportunizada pelos orgãos responsáveis. Mas aponta também que a formação nas novas tecnologias educacionais é uma construção contínua. É espantoso pensar que em 1981 já tínhamos um seminário de educação tecnológica brasileira, no entanto, é possível vermos a resistência de certos profissionais com relação à utilização das novas tecnologias.

As vezes parece um discurso de senso comum, por isso é colocado também que faz necessário que o profissional tenha carga horária disponível para tais ações. Em contrapartida o acesso entre os profissionais foi ampliado devida a grande oferta de cursos de graduação à distância. Concordo que o acesso aumentou, mas não significa que houve uma ampliação na utilização das TIC's por parte dos professores já formados na área. Outro dado apontado é o fato que a falta de presença dos profissionais em possíveis capacitações, ou a procura por aprenderem a programar tais programas, tem um resultado prejudicial aos alunos, sendo assim, os laboratórios ficam fechados, quer seja, por falta de profissionais ou por já estarem obsoletos.

Para quem quiser acompanhar na integra o artigo, o mesmo está disponível em <http://tecnologiasnaeducacao.pro.br/revista/a1n1/pal7.pdf>.

Até mais pessoal...

Abraço.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Mídia e Infância: oferta, usos e significados

A pesquisa proposta na disciplina pretende seguir este caminho: conhecer as ofertas de mídias para as crianças brasileiras, assim como os usos e significados que delas fazem algumas crianças da região da Grande Florianópolis.

Ontem foi o segundo encontro do grupo, quando definimos as equipes e as áreas a serem pesquisadas por cada uma, as quais foram:

- 10 entrevistas com crianças de 2 a 10 anos (1 para cada aluna)
- 10 observações de crianças de 2 a 10 anos em seu cotidiano (1 para cada aluna)
- Caracterização da grade programação infantil da TV aberta – RECORD (Roberta e Rafaela)
- Caracterização da grade programação infantil da TV aberta - SBT (Cristiany, Barbara e Simone)
- Caracterização da grade programa infantil da TV aberta - BAND (Elisa e Elaine)
- Caracterização da grade programação infantil da TV aberta - GLOBO (Rose e Priscila)
- Caracterização dos filmes infantis lançados de 2009 até hoje (Jamile, Janaina, Thaiane)
- Caracterização das revistas infantis publicadas no Brasil (Mayara, Vanessa e Marissol)
- Caracterização dos jornais impressos infantis publicados no Brasil (Gabriela e Julia)
- Caracterização dos sites brasileiros voltados para crianças (Camile, Sibele e Vanderleia)

Além disso, discutimos em sala as abordagens apontadas pelo texto "O cotidiano, as crianças, suas infâncias e a mídia: imagens concatenadas", de Lisandra Ogg Gomes (2008).

Por meio do estudo deste texto reforçamos a ideia de que a infância é dinâmica e que as crianças, à sua maneira, atribuem sentidos às coisas e às palavras por meio de suas ações e percepções sobre o mundo. Destacamos que a criança, assim como os adultos, a partir do que coloca a autora Agnes Heller (citada por GOMES, 2008), é "ser genérico" e "ser particular", ao mesmo tempo, e que ambas as instâncias que nos constituem configuram a vida cotidiana. É no cotidiano, nas ações do dia a dia que construímos dialeticamente nosso ser genérico e particular. É no cotidiano, ainda, que se dão as relações entre as gerações. É por isso que o conhecimento acerca do que acontece no cotidiano das crianças torna-se relevante para aprofundarmos nossas ideias sobre como elas vivem, produzem, reproduzem, elaboram e transformam suas rotinas. E a mídia está muito presente nestas rotinas.

Para Gomes (2008), ver televisão, escutar música ou assistir a um filme são práticas do cotidiano infantil que ocorrem juntamente com outras práticas – como brincar, ir à creche, à pré-escola, freqüentar a igreja e participar de festas. Por este motivo, destaca-se a necessidade de caracterizar as condições reais de vida das crianças e os modos como vivem suas infâncias, ou seja, o que fazem com aquilo que vêem na mídia. Como interpretam e usam os discursos, as práticas e as expressões que são transmitidas pela televisão, pelo rádio, pela internet ou pelo cinema nos seus grupos de pares, nas brincadeiras e no coletivo social. O que se deseja compreender é como as crianças mesclam os tecidos híbridos e mutáveis das culturas nas quais participam.

É esta a compreensão que será buscada nos estudos que vamos realizar nesta disciplina.

Vamos em frente!