quinta-feira, 12 de maio de 2011

SUJEITO PADRÃO(Comentário do texto Mocinhas estranhas e monstros normais nos filmes da Disney, de Ruth Sabat

Discutindo o texto percebi o quanto é importante a identificação de de um gênero padrão na construção de histórias infantis. Conforme Sabat, " para garantir aos sujeitos modos de conduta socialmente adequados, é necessário potencializar o discurso hegemônico de modo a forçar uma identidade definitiva e, de alguma forma, tentar eliminar as "marcas " da diferença".Por exemplo, onde os heróis casam com as mocinhas formam famílias e vivem felizes para sempre.
A propagação desse modelo através da mídia formam modelo padrão que é reproduzido por diversas pessoas em diversas regiões e diferentes culturas no mundo.

Outra caracteristica que o texto apresenta diz respeito à sexualidade, é marcante a necessidade de diversos autores e produtores de histórias registrarem a relação entre homem e mulher, apresentados nos filmes respectivamente como Tarzan e Jane e Siba e Nala, este ultimo do filme o Rei Leão. Isto confirma a perpetuação de uma relação heterossexual normal cujo desfecho já é conhecido.

Entretanto, estes modelos "fabricados", fortemente difundidos pela mídia, esquecem que vivvemos numa sociedade onde o mundo real é recheado de diferenças e situações não modelos, isto passa pela sexualidade, cor, raça, diferenças sociais, origem, e todo esse universo maravilhoso de desigualdades. Afinal, todos merecem um lugar ao sol, ser diferente não necessariamente ser ruim, ser incapaz, ser antiquado. Ser diferente significa ter uma ou mais características próprias cujo modelo massificador intervém nesta liberdade individual.Portanto, este é o meu ponto de vista aos modelos midiáticos que classificam, rotulam e interferem no comportamento das pessoas desde a infância à fase adulta.




Marissol Serpa,




















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