A televisão brasileira sempre teve um espaço para programação infantil ao longo de sua trajetória. Baseando-se em uma dinâmica circence , onde foi a primeira inclusão da criança no universo do “ público televivo”. Assim passa a ser um objeto mágico na vida das crianças com uma linguagem lúdica.
Estabelecendo uma nova fase para pais e filhos onde se perde o horário de dormir com toda programação da teve aberta. As crianças não querem perder os programas da TV . Por sua vez na década de 50 estabelece uma propaganda onde um indiozinho retrato de uma criança que a visa que esta na hora de ir dormir. Estabelecendo um horário adequado para as crianças na TV aberta.
Nos anos 80 a criança ocupa um novo lugar no espaço midiático. Um novo conceito de programa infantil surge voltada para à animação e às gincanas. Agora passa a ter uma apresentadora , brincadeiras de auditório competitivas valendo premiação e empresas patrocinadoras.
Começa a venda de produtos vinculados aos programas e à figura das apresentadoras. Venda de produtos como boneca, vestuário , aparelhos eletrônicos, alimentos etc..
Programas criados por adultos supondo o que eles acham ser adequados para uma criança. Tendo como consequência a criação de novos canais , séries e filmes, desenhos animados, games e shows.
A autora Monica Fantin destaca um interesse pela questão referente ao universo infantil, como a mídia televisiva e ao cotidiano da criança.
A criança de hoje não tem a mesma infância que a criança de antigamente. A infância que conhecemos esta mudando devido suas manifestações culturais , a complexidade das transformações presentes no mundo contemporâneo. A criança vista como adulto pequeno, um ser invisível, seja de sentimentos ou pensamentos diante a sociedade, até torná-la importante, tem uma influencia da sociedade e no mercado industrial, ambos influentes nas questões que envolvem os mesmos.
Televisão: a constante presença dessa mídia na vida das crianças.
ResponderExcluirNos dias atuais temos vivenciado o crescente fato de que as crianças estão cada vez mais envolvidas pelas mídias, envolvidas no sentido de serem grandes receptores do conteúdo que é transmitido, no qual me refiro aqui principalmente à televisão. A mídia televisiva vem ocupando um lugar de destaque na sociedade ocidental, onde as crianças passam horas em frente à televisão, para ocupar o seu tempo livre. O que acontece na maioria dos casos é que a criança assiste o que quer, sem que aconteça a mediação do adulto. Algumas famílias conseguem fazer o controle sobre o tempo que as crianças passam diante da televisão, mas em contrapartida, existem famílias que não se preocupam tanto com esse fato, naturalizando o uso da televisão pela criança.
Falar do uso da televisão pelas crianças, logo me vem à cabeça, a programação que é destinada ao público infantil. Nos trabalhos que apresentamos na última quarta-feira, sobre quantos e quais são os programas infantis oferecidos por algumas emissoras de televisão em sua programação semanal, fiquei de certa forma impressionada com os resultados apresentados pela maioria dos grupos. Pouco tinha parado para fazer a reflexão sobre a falta de opção da programação televisiva para o público infantil. E ainda muitos dos programas que são ditos para as crianças, trazem muitas cenas de violência, como agressões com o próprio corpo ou usando armas (martelo, pedaços de madeira e revólver) e agressões com termos que denigrem a imagem do outro.
De acordo com Bizzo (1982, p.28), “A tentativa de controlar o que é considerado próprio da infância e separar do que é considerado próprio do adulto, ocorre na intenção de preservar as crianças de materiais assustadores e traumáticos...”
Os adultos devem dialogar com as crianças, mostrando a elas a verdadeira intenção da televisão, pois, de acordo com Belloni (2010, p. 88-89) “mais do que nunca, crianças e adolescentes encontram nas mensagens das mídias os valores, os símbolos, mitos e ideais com os quais vão construir suas identidades, seus mundos sociais e culturais”.