Na disciplina de Mídia e Infância nos aprofundamos mais na relação existente atualmente entre as crianças e as mídias. Tal resultado se deu a partir de uma entrevista com crianças de 8 e 9 anos, sobre o que entendem sobre mídias e a quais delas têm acesso, podendo ressaltar também que muitas vezes sem esse dado acesso algumas delas (computador, revistas, livros, internet) citam que as utilizam em outros espaços, principalmente nas escolas.
Nessas entrevistas, as crianças evidenciaram o uso da televisão. Salientando que preferem o computador, mas como não têm acesso em casa à televisão acaba sendo um objeto de extrema utilidade por elas e por seus pais. Relataram também seus programas preferidos. Esses programas acabam se constituindo em importante elemento do mundo infantil contemporâneo, carregados de sentidos e significados para as crianças. A partir do que foi analisado, posso fazer alguns apontamentos e reflexões que considero importantes e podem apresentar-se como reflexos dessa cultura em que estão inseridas nossas crianças.
Manuel Pinto (2000 p. 71-72) avalia que as crianças vêm televisão cada vez mais cedo, dominam com maestria o controle do aparelho desde tenra idade e consomem com interesse programas não apenas destinado a elas, mas também aqueles dirigidos aos adultos. Para ele, ver televisão, por exemplo, não é um ato individual, mas social, porque os meios se encontram na dimensão do cotidiano infantil e o que circula por esse aparato suscita e alimenta interações infantis.
A partir desses dados, pode-se perceber como é importante a análise critica sobre as mídias destinadas ao público infantil, pois ensinam sobre o mundo e informam e formam opiniões, veiculam uma visão de realidade. A mídia exerce impactos no desenvolvimento da criança, pois tem papel na socialização dos sujeitos, alem de reprodutora social. Exigindo que pais e educadoras entendam a reflexão critica sobre as programações dos sites infantis, qual a criança estão expostas. À informação a todo o tempo, formando indivíduos críticos ou não da realidade da sociedade em que estão inseridos.
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