terça-feira, 28 de junho de 2011

Sites infantis?

Na disciplina de Mídia, Infância e Educação foi proposta uma pesquisa em sites para perceber e analisar suas características. A entrevista de campo também se deu de maneira que pudéssemos contrapor com estes dados. Com três crianças entre oito e dez anos, do sexo feminino, foi possível pensar algumas indicações de elementos para enriquecer o trabalho. O acesso a outras mídias, as impressas, por exemplo, foram apontadas pelas entrevistadas que só possuem o acesso na escola, pois em suas casas elas não possuíam livros e jornais. Uma das entrevistadas afirmou que revistas e jornais são chatos e não apresentam nada de interessante, inclusive apontou que “só tem mulher pelada”. Com esta frase percebeu-se que estas crianças não possuem uma mediação constante e tampouco o acesso aos bens culturais. O que nos remete a pensar: Quem poderia ampliar ou sugerir novas alternativas que buscassem uma visão infantil diferenciada desta? Partimos da compreensão de que todas elas estão matriculadas em escolas de ensino obrigatório. Essa poderia ser uma possibilidade para proporcionar a ampliação do repertório infantil e cultural da envolvida que consecutivamente faz parte de toda a comunidade. Tendo em vista de que a criança é um ser histórico cultural que pode contribuir e modificar o seu local e sua vida nas mediações feitas pelo e no seu meio.
Atualmente, como escreve Buckingam (2007, p. 105-106) o tempo livre das crianças está cada vez mais supervisionado por adultos que desarticulam o lugar das crianças de brincarem em ambientes externos para ambientes internos. Comumente dentro de casa ou em lugares protegidos como o quarto das crianças, que agora devido ao menor número de filhos que as famílias têm, há possibilidade de atenderem a demanda. O entretenimento das crianças vem se alterando para o uso da televisão e do computador como principais atividades de lazer, principalmente na classe mais favorecida.
Nos sites pesquisados comprova-se como são pensados e executados, para serem de alguma maneira, comercializados pelos adultos e também pelas crianças. É preciso observar com “olhos” críticos e direcionados o que se propunha nestes ambientes virtuais e não se deixar envolver num círculo excessivo de consumo. Sem romper com o encantamento e a aprendizagem que podem e devem acontecer mediatilizados por pessoas experientes.
O endereço selecionado: http://www.qdivertido.com.br/links.php. Neste foram encontrados 84 links de sites infantis no total. Os pesquisados foram: http://senninha.globo.com/; http://www.smartkids.com.br/; http://home.disney.com.br/tv/. Sinta-se a vontade em explorá-los é um mundo fascinante e envolvente. Aproveite!

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