quinta-feira, 30 de junho de 2011

Mídia e Infancia

Na disciplina de Mídia e Infância nos aprofundamos mais na relação existente atualmente entre as crianças e as mídias. Tal resultado se deu a partir de uma entrevista com crianças de 8 e 9 anos, sobre o que entendem sobre mídias e a quais delas têm acesso, podendo ressaltar também que muitas vezes sem esse dado acesso algumas delas (computador, revistas, livros, internet) citam que as utilizam em outros espaços, principalmente nas escolas.

Nessas entrevistas, as crianças evidenciaram o uso da televisão. Salientando que preferem o computador, mas como não têm acesso em casa à televisão acaba sendo um objeto de extrema utilidade por elas e por seus pais. Relataram também seus programas preferidos. Esses programas acabam se constituindo em importante elemento do mundo infantil contemporâneo, carregados de sentidos e significados para as crianças. A partir do que foi analisado, posso fazer alguns apontamentos e reflexões que considero importantes e podem apresentar-se como reflexos dessa cultura em que estão inseridas nossas crianças.

Manuel Pinto (2000 p. 71-72) avalia que as crianças vêm televisão cada vez mais cedo, dominam com maestria o controle do aparelho desde tenra idade e consomem com interesse programas não apenas destinado a elas, mas também aqueles dirigidos aos adultos. Para ele, ver televisão, por exemplo, não é um ato individual, mas social, porque os meios se encontram na dimensão do cotidiano infantil e o que circula por esse aparato suscita e alimenta interações infantis.

A partir desses dados, pode-se perceber como é importante a análise critica sobre as mídias destinadas ao público infantil, pois ensinam sobre o mundo e informam e formam opiniões, veiculam uma visão de realidade. A mídia exerce impactos no desenvolvimento da criança, pois tem papel na socialização dos sujeitos, alem de reprodutora social. Exigindo que pais e educadoras entendam a reflexão critica sobre as programações dos sites infantis, qual a criança estão expostas. À informação a todo o tempo, formando indivíduos críticos ou não da realidade da sociedade em que estão inseridos.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

A televisão Brasileira

A televisão brasileira sempre teve um espaço para programação infantil ao longo de sua trajetória. Baseando-se em uma dinâmica circence , onde foi a primeira inclusão da criança no universo do “ público televivo”. Assim passa a ser um objeto mágico na vida das crianças com uma linguagem lúdica.

Estabelecendo uma nova fase para pais e filhos onde se perde o horário de dormir com toda programação da teve aberta. As crianças não querem perder os programas da TV . Por sua vez na década de 50 estabelece uma propaganda onde um indiozinho retrato de uma criança que a visa que esta na hora de ir dormir. Estabelecendo um horário adequado para as crianças na TV aberta.

Nos anos 80 a criança ocupa um novo lugar no espaço midiático. Um novo conceito de programa infantil surge voltada para à animação e às gincanas. Agora passa a ter uma apresentadora , brincadeiras de auditório competitivas valendo premiação e empresas patrocinadoras.

Começa a venda de produtos vinculados aos programas e à figura das apresentadoras. Venda de produtos como boneca, vestuário , aparelhos eletrônicos, alimentos etc..

Programas criados por adultos supondo o que eles acham ser adequados para uma criança. Tendo como consequência a criação de novos canais , séries e filmes, desenhos animados, games e shows.

A autora Monica Fantin destaca um interesse pela questão referente ao universo infantil, como a mídia televisiva e ao cotidiano da criança.

A criança de hoje não tem a mesma infância que a criança de antigamente. A infância que conhecemos esta mudando devido suas manifestações culturais , a complexidade das transformações presentes no mundo contemporâneo. A criança vista como adulto pequeno, um ser invisível, seja de sentimentos ou pensamentos diante a sociedade, até torná-la importante, tem uma influencia da sociedade e no mercado industrial, ambos influentes nas questões que envolvem os mesmos.

Criança Educação e Mídia.

Um dos meios mais difundidos de comunicação na sociedade atual é a televisão, além de ser o veículo de maior acessibilidade. A exposição à televisão pode trazer alguns benefícios, porém, oferece potenciais de riscos prejudiciais que não se pode descuidar. É necessário que a alfabetização de mídia tenha início já na infância através da família e da escola. Ambos têm responsabilidade de prover as crianças informações necessárias para reduzir os efeitos negativos que a televisão pode causar.

Mídia e infância

Nos dias atuais,percebe-se que as mídias(Televisão,Internet,Rádio,Jornal.,etc...)estão cada vez mais presentes no cotidiano dos indivíduos, e principalmente das crianças.
Diante desse fato, estudos revelam que a “televisão” tem se mostrado um dos veículos mais poderoso da era eletrônica, e por isso acabam de alguma maneira influenciando na vida das crianças, que “Passam em média,4 ou 5 horas por dia diante da televisão,como revela pesquisas recentes”.(Rego,2004.p.167).
Sabemos que muitas vezes a televisão é muito criticada,em virtude do conteúdo apresentado pelos programas,pois muito deles não apresentam um caráter educativo na vida dos pequenos.Desta forma,vale destacar,sobre a importância da mediação do adulto em relação aos programas assistidos pelas crianças,é fundamental que ele estabeleça limites e apresente para elas outras formas de diversão.
Porém ficou claro, nos estudos realizados na disciplina de Mídia Infância e Educação que:A criança não pode ser vista,portanto,como um receptor passivo, nem tampouco como um objeto de manipulação da industria cultural.Acriança age,reage,cria e se transforma a todo instante,já que é assim que internaliza os instrumentos de sua cultura e se incorpora ao mundo.Ou,seja,ela interage de modo ativo com aquilo que é veiculado na TV, no cinema ou teatro.Não há aqui também nenhum propósito de isentar os produtores assim como a própria sociedade,de suas responsabilidades com a criança.O fato de a criança interagir de modo ativo com os produtores culturais que lhe são ofertados,não a faz menos vulnerável.(Magalhães,2003,p.116).

Blog criado pela secretaria municipal da educação. Dá uma olhadinha.. como é interessante!

"Experiência em Ação Mídia Educação. Este blog pertence ao Núcleo de Tecnologia Municipal de Florianópolis/SC, Secretaria Municipal de Educação. O NTM organiza e fundamenta ações pedagógicas voltadas para o uso de ambiente colaborativo de aprendizagem, mediado pelas tecnologias/mídias nas escolas da Rede Municipal de Ensino/RME. O blog EXPERIÊNCIA EM AÇÃO MÍDIA EDUCAÇÃO registra aqui seus momentos e ensaios das formações continuadas que realiza, bem como, dos projetos educacionais.(http://nte-floripa.blogspot.com).

Este blog apresenta os conteúdos trabalhados em sala de aula sobre as midias e outros conteudos que envolve sobre o blog(ferramentas utilizada por ele.

Xuxa e os duendes..... REGO, Tereza.... Essa aula produtiva. Como analisar Filmes com a Rego.

Este texto foi discutido em sala de aula com muita freqüência, sobre a polêmica do filme da Xuxa. Apesar da discussão em sala, não poderia deixar de fazer uma breve síntese do texto, que chamou atenção de todos.
Síntese:
Rego, Tereza (2004) em seu texto “Algumas reflexões sobre a qualidade da produção cultural que é oferecida às crianças”, relata na primeira parte sobre o filme da Xuxa e os duendes e argumenta como esse filme pode agradar tanta platéia e incomodar tanto os críticos.
Ela assistiu o filme, e percebe quanta coisa tem de errado do inicio até o fim como a fala do Gugu Liberato “ agora tudo gira em torno da proteção da natureza”, parece um laguinho e uns passarinhos e já é ecológico, sem falar que não sabemos que temos que cuidar do meio ambiente. Outra coisa importante como aparece tantos atores/cantores porque além do publico pequeno tem que conquista o publico grande pelo simples fato, a criança tem que esta acompanhada de um adulto.
Rego diz que no filme aparece “cenas que você não viu”, é os créditos do final do filme, que é mostrado a Xuxa tirando a peruca, os óculos e maquiagem e cenas erradas. O problema disso é que aparece vários propaganda como marca da tinta do cabelo da Xuxa, a filha dela que nem aparece no filme acaba sendo mostrada empurrada na balança. “O filme é uma fonte de licenciamento de produtos, que impulsiona, portanto, uma complexa operação de marketing, ávida por vender uma série de outros artigos e bugigangas de toda ordem: bonecos, games, quadrinhos, revista, roupas e sapatos (p.159, 2004).
Como esse filme pode ser agradar as pessoas, é porque está relacionada à forca televisiva da protagonista, ou seja, o filme fez sucesso por causa da imagem de uma apresentadora poderosa. Seu poder de penetração nos lares brasileiros de várias regiões e extratos sociais parecem ter a competência de não somente atrair um grande público ao cinema, e sim silenciar aqueles pelas críticas do filme entre outros.
Rego considera “as crianças vítimas desprotegidas das forças televisivas ou cinematográfica das falsas loiras. Obviamente não se trata disso. Acha apenas que é fundamental que analisemos o tipo e a qualidade de produção cultural que é oferecida a criança em nossa sociedade” (p.159, 2004).
Em seu texto, fará algumas considerações relação do espectador com a TV e a educação. Apesar da diferencia de veículos, com linguagem e lógica próprias, será possível constatar que o trabalho ativo do sujeito receptor é o mesmo, seja na TV o cinema.
A televisão exerce um enorme poder sobre os indivíduos que assistem que acaba sendo responsáveis índices de violência presentes na sociedade atual.
“A televisão é também bastante criticada, particularmente nos meios intelectuais, pelo seu caráter pouco educativo. Já não se fala mais que a TV como o futebol e o samba é ópio do povo ou fator de alienação das massas. Essas palavras de ordem foram substituídas, mas ainda podemos perceber, mesmo que de maneira sublimar, uma espécie de incômodo pelo fato de a TV não pretender desenvolver um papel educativo junto ao seu público” (p.162, 2004). Isto é, a função da televisão não é educar com os programas entre outros, que passa diariamente e serve para divertir, distrair entre outras. Apesar a TV passa documentários educativos mais são bem poucos e quando é apenas poucas pessoas tem acesso a este. Não cabe a ela ser didática, nem tampouco transmitir de modo sistemático e intencional, como a escola, o patrimônio de conhecimentos acumulados pela humanidade. E quando ocorre a didática tem o risco de ser chata, pelo simples fato o trabalha fora do que é especifico e pertinente.
Rego diz que não tem como trata TV de maneira do modo genérico, porque apresenta diversos gêneros e que determina modo de interação com quem assiste, já que é diferente de outros meios e linguagem como o cinema, e penetra no mundo privado e possibilita a convivência com tarefas cotidianas, como afazeres domésticos. A partir daí que as características tão particulares da TV, precisa ser averiguada e compreendida por ela ser plural e multifacetada. Para isso é preciso colocar critérios próprios a TV, capazes de dar conta de sua especificidade com linguagem, estilo e estruturação das imagens, e das intrincadas relações que ela coloca com telespectador.
Enfim sabemos que hoje temos condições de afirmar que as questões que envolvem os meios de comunicação não podem ser discutidas separadamente da sociedade e do sujeito, produtor de complexas significações.
Depois da síntese apresentada, queria agradecer pelas aulas de Mídia, Infância e Educação, pois deixou bem claro o que devemos trabalhar com as crianças e que atividades podemos dar a elas sobre as mídias. Com isso e de extrema importância essas aulas tão dinâmicas e apresentadas com vídeos e debates para analisar as mídias em nosso dia-a-dia.

Um breve síntese do texto. O qual chamou minha atenção...a linguagem audiovisual serve para que?

Este texto, no qual apresentei na fundamentação teórica, e novamente aqui. Por que é extremamente saber como é o processo e a utilização da linguagem audiovisual. Uma breve síntese do texto.
A linguagem audiovisual é composta pela linguagem verbal, sonora e visual. Conjugadas transmitem uma mensagem específica.
Cruz, Dulce relata no texto “Linguagem audiovisual” que a “linguagem cinematográfica é composta por uma totalidade de códigos chamados por Metz de específico e não específico” (2010, p.36). Código específico cinematográfico são os movimentos de câmera e montagem produzida no cinema. O não específico são códigos narrativos compartilhados com outra linguagem como vestuário, iluminação, cenário, cor e a execução dos atores. A seguir vamos relatar sobre o mesmo.
A iluminação – A matéria prima da fotografia é a luz e, por conseqüência, da televisão e do cinema. Iluminar é o trabalho de adaptar imagens pelo meio de contraste entre sombra e a luz existente na natureza.
Cruz afirma que a “iluminação da fotografia tanto estática como para cinema, trabalha como uma única referência: o sol” (2010, p.37). O sol é a grande fonte de luz e por onde baseamos a estética de todas as outras fontes.
Ao reproduzir o sol não é uma atividade simples, pelo contrário, o diretor de fotografia é responsável por acender a luz. Betton (1987, p.55) diz que é muito mais que isso, para ele a “iluminação é um cenário vivo e quase um ator”, criando ambiente, climas temporais e psicológicos.
Ao iluminar uma figura humana, têm três fontes de luz: a principal (luz dura, que mostra as características faciais e cria sombras duras), a luz de enchimento (serve para amenizar as sombras da luz principal) e a contra - luz (uma luz dura que dá profundidade na imagem e acrescenta luz aos cabelos). Esse conjunto de luz é o que usa na televisão, onde muitas vezes a iluminação procura simplificar o trabalho dos profissionais envolvidos, que se torna mais fácil e realista.
As fontes de luz podem ser entendidas através de seu direcionamento, que são a iluminação direta que é apontada sem nenhuma intervenção que modifique sua característica original, e a outra é a iluminação transmitida ou refletida é quando a luz é alterada sem eu percurso que modifica a qualidade.
Vestuário no filme pode destacar os diferentes cenários, podendo, por beleza ou contraste, que deixa sua marca no agrupamento de atores e no conjunto de um plano ou mesmo, ser modelado pela iluminação, dando luz ou apagado pelas sombras.
Segundo Martins (2003) o figurino que veste os personagens é considerado em três etapas:
1. Realista que esta de acordo coma realidade histórica (filme de épocas).
2. Para-realista quando o figurinista inspira-se na moda de época, tendo preocupação com o estilo e a beleza.
3. Simbólico quando a exatidão não importa e vestuário tem a missão de traduzir caracteres, tipos sociais ou estados de alma (uniformes de escravos)
Cruz aponta que “o cenário tem mais importância no cinema que no teatro, já que uma peça teatral pode ser representada com um cenário extremamente esquemático enquanto que o realismo da cena cinematográfica parece exigir obrigatoriamente o realismo do quadro e da ambientação” (p.45, 2010).
Martins (2003) diz que a redescoberta da cor se da em meados dos anos 1930, que mais tarde generaliza no ano 1950. Ao ressalta sobre a cor, é importante saber como a cor se impõe em filmes onde possa exibir ser caráter feérico (por exemplo, mundo das fadas), caloroso, artificial e invasor, como especialmente em comedias, filmes não realistas em entre outros. O cineasta não procura sistematicamente a reprodução correta das cores, que pode explorar tonalidades mais quentes ou frias, como finalidades artísticas, visando o contraponto com conteúdos dramáticos da imagem.
O desempenho dos atores, no cinema é bem diferente do que acontece no teatro, é porque no palco o ator pode levar ao mesmo tempo a forçar seu desempenho e a estilizá-lo, não precisa ser natural para ficar perfeito e no cinema a câmera se encarrega de por em evidência a expressão gestual e verbal, mostrando a interpretação que é feita nuance, interiorizada.

Algumas reflexões sobre a qualidade da produção cultural oferecida às crianças de Teresa Cristina Rego

Esse texto aborda tópicos relacionados ao sucesso de um produto cinematográfico, nesse caso, o filme brasileiro Xuxa e os Duendes. A autora enfatiza todos os retoques feitos para que a produção chamasse a atenção das crianças, coma perfeição da atriz principal, com métodos para reduzir a idade, porém o filme destaca temas que vão contra os padrões sociais estabelecidos, como a formação familiar.
A sociedade cobra padrões de beleza, que na vida cotidiana não são tão simples. A atriz principal, que já tem mais de 45 anos, se enfatiza como uma menina, que nada tem a ver com sua realidade, principalmente a doçura com que fala no filme, pois ela tem outro perfil enquanto pessoa, levando a fama de ser muito antipática.
Os conteúdos veiculados no filme geram e estimulam comportamentos, que vão até o nível da violência, com atos agressivos, como confusões e atritos entre os personagens, que no cotidiano acontecem, porém de maneira mais sutil.
O que é indústria cultural de Teixeira Coelho


O texto faz um apanhado sobre o que indústria cultural, enfatizando que essa indústria é caracterizada por ações que dividem o mundo entre o bem e o mal. Aqui entra em questão a relação da indústria cultural com os meios de comunicação de massa. A cultura é vista, como cultura de massa para fins de consumo da produção e não para que haja entendimento e assimilação de conhecimentos que serão utilizados no cotidiano.
É como uma propaganda em que aparecem carrinhos andando sozinhos, como se eles tivessem vida, o que não é real. A criança imagina que se tiver com aquele bem de consumo irá fazer o que está posto diante da mídia.
A cultura de massa surgiu com a revolução industrial, refletindo o momento histórico.
A indústria cultural leva a sociedade a ser distintamente classificada em classes, onde uma classe se opõe a outra. A cultura nesse caso é frágil, como se fosse um produto qualquer, pois Cada pessoa, por exemplo ao ver uma novela em que fala de uma doença comoa aids, começa a elaborar um contexto de sofrimento que muitas vezes pode ser tratado e o doente pode levar uma vida normal.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Sites infantis?

Na disciplina de Mídia, Infância e Educação foi proposta uma pesquisa em sites para perceber e analisar suas características. A entrevista de campo também se deu de maneira que pudéssemos contrapor com estes dados. Com três crianças entre oito e dez anos, do sexo feminino, foi possível pensar algumas indicações de elementos para enriquecer o trabalho. O acesso a outras mídias, as impressas, por exemplo, foram apontadas pelas entrevistadas que só possuem o acesso na escola, pois em suas casas elas não possuíam livros e jornais. Uma das entrevistadas afirmou que revistas e jornais são chatos e não apresentam nada de interessante, inclusive apontou que “só tem mulher pelada”. Com esta frase percebeu-se que estas crianças não possuem uma mediação constante e tampouco o acesso aos bens culturais. O que nos remete a pensar: Quem poderia ampliar ou sugerir novas alternativas que buscassem uma visão infantil diferenciada desta? Partimos da compreensão de que todas elas estão matriculadas em escolas de ensino obrigatório. Essa poderia ser uma possibilidade para proporcionar a ampliação do repertório infantil e cultural da envolvida que consecutivamente faz parte de toda a comunidade. Tendo em vista de que a criança é um ser histórico cultural que pode contribuir e modificar o seu local e sua vida nas mediações feitas pelo e no seu meio.
Atualmente, como escreve Buckingam (2007, p. 105-106) o tempo livre das crianças está cada vez mais supervisionado por adultos que desarticulam o lugar das crianças de brincarem em ambientes externos para ambientes internos. Comumente dentro de casa ou em lugares protegidos como o quarto das crianças, que agora devido ao menor número de filhos que as famílias têm, há possibilidade de atenderem a demanda. O entretenimento das crianças vem se alterando para o uso da televisão e do computador como principais atividades de lazer, principalmente na classe mais favorecida.
Nos sites pesquisados comprova-se como são pensados e executados, para serem de alguma maneira, comercializados pelos adultos e também pelas crianças. É preciso observar com “olhos” críticos e direcionados o que se propunha nestes ambientes virtuais e não se deixar envolver num círculo excessivo de consumo. Sem romper com o encantamento e a aprendizagem que podem e devem acontecer mediatilizados por pessoas experientes.
O endereço selecionado: http://www.qdivertido.com.br/links.php. Neste foram encontrados 84 links de sites infantis no total. Os pesquisados foram: http://senninha.globo.com/; http://www.smartkids.com.br/; http://home.disney.com.br/tv/. Sinta-se a vontade em explorá-los é um mundo fascinante e envolvente. Aproveite!

Disciplina Mídia Infância









Hoje quero falar da importância em conhcer a disciplina
Mídia e Infância, ter acesso a essa dinsciplina foi um grande aprendizado, tanto
no seguimento acâdemico como pessoal.


Diante de nossos debates em sala e os estudos dos textos, me
apropriei de novos conhecimentos acerca às mídias existentes em nosso cotidiano,
hoje posso dizer que tenho um novo olhar mais observador no que diz respeito
as escolhas dos conteúdos vinculados na mídia.


Por exemplo, antes de ter acesso a este conhecimento sobre a
influência da mídias em nossas vidas, não tinha a preocupalçao em monitorar o
tempo em que minhas duas filhas ficam na internet, em relação à TV conseguimos
diminuir o tempo de acesso de 3hoas para 2horas, os filmes são mais perquisados
antes de locá-los, estamos assintindo Tv em família, podendo assim fazer a
mediação com as meninas.


Impedir que nossas crianças não tenham acesso as midias, não
seria justo com elas pois as mesmas vivem na era da globalização no pais.


Essa relação com a mídia também proporciona um conhecimento
recíproco e convivências sociais que ultrapassam a familía, a creche e a
pré-escola.
Para Walter Benjamim(2005,p. 94) "[...]as crianças não constituem nenhuma comunidade isolada, mas antes fazem parte do povo e da classe as que pertencem". Neste sentido, entende-se que as crianças têm experência e vivem situações que ocorre em contexto coletivos caracterizados pou sua historicidade e cultura. Assim, a aprtir das relações estabelecidas em um determinado tempo e espaço, elas fazem desse terreno um campo de representações sobre os pensamentos, os signos, as ações e as linguagens que estão presentes no seu codidiano.(GOMES 2008,p. 175)




Em relação à professora Daniela, só tenho que parabenizá-la diante das escolhas dos textos indicados. A paciência que a mesma teve com cada acâdemica em sala, seu comprometimento com a disciplina e com as alunas, o cuidado que ela teve em estudar e se preparar para estar sempre pronta a nos orientar diante d nossas dúvidas.

As mídias e o faz-de-conta.

Diante do trabalho realizado sobre mídias, ficamos surpresas com as respostas das duas crianças entrevistadas (com idades de cincos anos) ante ao questionamento sobre qual era a sua mídia preferida. Através do questionamento, obtivemos as mesmas respostas, o computador. Sendo que apenas uma das crianças (X1) possui acesso ao mesmo, tanto em casa como na escola. Vale ressaltar, que o acesso é mediado tanto por seus pais, bem como por seus educadores. Já a outra criança (X2) não tem acesso ao mesmo, nem em casa como na escola. Pois o computador de seu domicilio encontra-se estragado e em sua escola não possuí sala de informática.


É interessante ressaltar que mesmo ambas não tendo acesso livre ao mesmo, todas as duas crianças responderam que o computador é sua mídia preferida. Segundo Girardello (2008), numa pesquisa realizada com crianças da primeira série no ano de 2000 em Florianópolis, o computador foi indicado como uma das “mídias favoritas” por 100% das crianças entrevistadas.


Numa escola privada, a maior parte dos estudantes (64%) indicou computador entre suas mídias preferidas, e 100% delas tinham computador em casa; numa escola de favela, a totalidade das crianças (100%) também indicou o computador entre suas mídias favoritas, mas nenhuma delas (0%) possuía computador em casa ou tinha acesso a computadores na própria escola (GIRARDELLO, 2008).


Pode-se perceber que mesmo não possuindo acesso ao computador, grande parte das crianças afirma que o mesmo é a sua mídia preferida. Tal afirmação se dê ao motivo que o mesmo possibilita o acesso as notícias, fatos que acontece no mundo (através da internet), o uso de jogos, etc.


De acordo com Girardello (2008) o uso do computador com internet possibilita para a criança o surgimento da brincadeira narrativa, imaginativa, significativa, a verbalização de um faz-de-conta diante da tela, uma manifestação cultural.

CRIANÇAS E AS MÍDIAS








Finalizando a disciplina: Mídia, Infância e Educação.






Desde muito cedo as crianças estão envolvidas com as mídias, fazendo relações e adquirindo novos conhecimentos.






Algumas vezes os adultos não se importam com essa relação criança/mídia, e em outras vezes preferem acreditar que a mídia não deve ser oferecida para a criança com tanta liberdade, e aí que pude perceber a importância de estudar essa disciplina; para saber mediar essa situação.




Em todos nossos estudos realizados na disciplina Mídia, Infância e Educação, pude analisar as práticas culturais das crianças, as quais indicam que elas constroem seus próprios significados a partir do que vivenciam em sua vida cotidiana, provando que elas são seres ativas e produtoras de cultura, e assim, também acontece quando elas estão em frente às mídias, as quais já fazem parte do cotidiano das crianças.




Como educadora a disciplina e os textos estudados nela foram fundamentais para entender que a mídia pode sim ser usada como um dispositivo de socialização de qualidade, desde que a mediação adulta se faça presente, pois é essa como o grande diferencial na qualidade das informações que a criança irá receber.




Como futuras educadoras é mais do que necessário ter esses conhecimentos científicos a respeito das mídias, pois em toda nossa vida profissional ela se fará presente!







Gabriela Kretzer

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Mídias

De acordo com meus estudos diante da disciplina percebi que as crianças são vistas pelos mercado com grandes consumidoras, ou seja, a partir de desenhos, programas e personagens vão surgindo diversos produtos que tem como foco o consumo desses pequenos.
Segundo Pereira, "cria-se um mercado de produtos vinculados aos programas e á figura das apresentadoras, que variam dese bonecas e estampas em vestuário até aparelhos eletrônicos, utensílio domésticos e alimentos que ajudam a consolodar, junto a criança, o status de consumidor". ( PEREIRA, p.43)
certamente este mercado veêm crescendo cada vez mais e se modificando a cada personagem ou programa novo que apaarece nas mídias.

Currículo

Através de estudos da disciplina Mídia e Infância percebi que a mídia interfere no currículo vivencial de cada criança.
De acordo com Sabat, "o currículo escolar não está livre desses outros "saberes", que são produzidos através do currículo cultural desenvolvido pela mídia". ( SABAT,p.131
Além das crianças ter na escola um currículo obrigatório, no seu contexto com base no contato com as mídias vai surgindo um currículo, o qual a escola precisa respeitar.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

“O que é infantil nos programas infantis?”

Através da leitura do texto: ”O que é infantil nos programas infantis?” (2006), de Rita Marisa Ribes Pereira e com as discussões em sala, pude perceber as mudanças e os olhares que a mídia televisiva lança sobre o ser criança.
Com o início dos anos 80, surge um novo conceito de programa infantil. E, partindo deste conceito, surge também uma mudança que rompe a concepção pautada anterior à década de 80, em histórias da literatura ou em apresentações artísticas e voltando-se à animação e às gincanas, retratando a criança como um mero “pano de fundo”. A criança passa a ser cenário dos programas infantis e o apelo de consumismo por parte dos adultos em relação às mesmas torna-se algo prioritário.
Sendo assim, o papel da criança é exposto muitas vezes pela mídia televisiva como meio de exploração, ou seja, a criança tem sua imagem explorada nos programas de televisão infantil e até mesmo no não infantil e no “forte” apelo por consumo. E, isso passa a ser exposto com tanta “agressividade” que a criança compreende que estar na moda ou ser famoso é algo importantíssimo. Segundo a Associação Dietética Norte Americana Borzekowisk Robison bastam apenas 30 segundos para uma marca influenciar uma criança.
As propagandas de produtos infantis inseridas nos programas televisivos infantis prometem de certo modo mais do que a alegria de posse, prometem a alegria da inscrição na sociedade. Transmitem uma mensagem alienadora, ou seja, se você não usa o que está na moda, você está por fora da sociedade: ”Você é um ‘Zé’ ninguém”.
Penso que a intervenção e mediação dos pais é algo de suma importância, pois através da mesma os pais poderão ter um diálogo aberto com seus filhos sobre pontos negativos e positivos que estão presentes na mídia televisiva.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

10a Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis

Olá pessoal,

A 10a Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis está com uma programação excelente: http://www.mostradecinemainfantil.com.br/. Vale a pena conferir! Além dos filmes, há também algumas palestras sobre produção audiovisual para a infância, inclusive com a participação de alguns dos autores que estudamos na disciplina, como Gilka Giraldelo e Monica Fantin.

Um abraço, profa. Daniela.

Publicidade na televisão...

Na entrevista com o diretor do filme “Pequenas Histórias”, Helvélcio Ratton, ela aborda diferentes questões relacionadas entre a criança e o cinema, aponta que o cinema deve agradar as crianças, mas, devem agradar aos adultos também. Evidenciando assim o direito da criança. Outro aspecto abordado foi a questão do ‘merchandising’ apresentado nos filmes e a relação com o consumismo.

Observando alguns livros disponíveis na Internet com relação a este assunto, aponto o livro Televisão, Publicidade e Infância de Inês Sampaio, este livro trata da publicidade na televisão e a infância. A autora aponta outros dois pesquisadores os quais dialogam sobre o consumismo transmitido através da publicidade. É fato que os programas televisivos são carregados de mensagens de apelo ao consumismo. Os infantis por sua vez não são diferentes. Infelizmente com este apelo consumista as crianças acabam sendo afetadas de maneira mais direta, uma vez que são ‘enganadas’ por propagandas de brinquedos lindos e mágicos. Ficando para os pais a tarefa de explicar que nem sempre é possível comprar o brinquedo desejado.

Fonte: SAMPAIO, Inês Silvia Vitorino. Televisão, Publicidade e Infância. São Paulo: Annablune, 2000 p.37. Disponível em: http://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=sh_A2T_2vlQC&oi=fnd&pg=PA7&dq=mídia+e+a+infância&ots=v_i99TRT4S&sig=p4TUAP0qfGhW5Rw_uhAF1aARwZs#v=onepage&q=m%C3%ADdia%20e%20a%20inf%C3%A2ncia&f=false

Acessado em 23/06/2011.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

O Telespectador Infantil

A mídia está muito presente no cotidiano das crianças que nascem imersas nesse mundo com telefone, computadores, televisão, etc. Que acabam por assumir um papel significativo na construção dos valores culturais.
Desde muito cedo as crianças passam a maior parte do tempo com TV's ligadas , assistindo à programação que está disponível a todos, independente da classe ou idade. De uma maneira geral, estão sendo, estão sendo produtos daquilo que estão recebendo.
A televisão permanece um objeto pouco pensado. Sabe-se um pouco sobre os papéis da TV, sobre sua inserção nas diferentes culturas, seus modos de funcionamento, sua audiência, sua influência...
Mas esses trabalhos nunca tiveram um eco comparável aos que tratam de outros domínios do conhecimento.
E por quê? Simplesmente porque a TV, pela sua própria natureza, desperta fantasmas de poder ligados ao fato de que mesmas imagens são recebidas por todo o mundo. A esses fantasmas veiculados pelo senso comum, veio juntar-se o discurso critico dos intelectuais que acabaram vendo na TV um instrumento de estandardização e homogeneização culturais; um instrumento de isolamento dos cidadãos diante de uma recepção solitária e passiva. (Wolton,1995,p.19)
De uma maneira geral, crianças e adolescentes estão sendo produtos daquilo que estão recebendo e vivenciando em seu cotidiano.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

A televisão e a imaginação infantil

Conversando com meu primo de cinco anos durante uma manhã, ele nos ensina como engatilha uma arma(Brinquedo), na ocasião perguntamos como ele sabia, e ele nos responde com muita naturalidade "O Welliton passou na televisão, que atirou naquelas crianças na escola", e mostrou todos os passos de como viu na tv.
Desta forma Gilka Girardello (2008) aponta que: O tempo que a criança passa assistindo TV aparece como fundamental na influência do meio sobre imaginação. (...) No caso de padrões de audiência relativamente baixos, a mediação adulta aparece como grande diferencial na qualidade imaginativa da experiência da criança com a televisão.A televisão pode mesmo nutrir a imaginação se a experiencia for guiada por um adulto que ajude a criança a contextualizá-la, a assistir TV criticamente e a compreender a linguagem do meio, suas riquezas e limitações.
Diante desses pontos de Gilka, sabemos que grande parte do criança assisti é por intermédio dos adultos, mas por exemplo neste caso, os desenhos animados que passam no período matutino na rede globo era o que ele estava assistindo, quando foi surpreendido com a notícia e imagens na televisão falando o que o criminoso havia feito.
Referencia: GIRALDELLO, Gilka. Liga, roda, clica: Estudos em mídia, cultura e infância. São Paulo, 2008.

A Qualidade da Programação Infantil na Televisão Brasileira

A partir da entrevista realizada com uma criança de cinco anos, da análise feita a uma grade da programação da TV aberta (BAND) e através da leitura do texto: “Algumas reflexões sobre a qualidade da produção cultural que é oferecida às crianças”, da autora Teresa Cristina Rego, pode-se realizar algumas reflexões e chegar à algumas conclusões acerca da programação infantil da TV brasileira.
Rego (2004) nos relata que nos últimos tempos houve um aumento na qualidade de programas destinados as crianças, porém a grande maioria desse repertório está na TV por assinatura. E esta, por sua vez, segundo Belloni (2010) abrange “apenas 7% dos domicílios brasileiros”. Devido à baixa renda da maioria da população brasileira.
Segundo Magalhães (apud REGO, 2004), o que melhor se produz em televisão para crianças é limitado a uma pequena parcela da população brasileira. O restante dos brasileiros que não se incluem nessa parcela tem que se contentar com a “pobre” programação aberta, criando uma nova categoria de crianças excluídas, “as sem desenho”, que condenadas a ver uma “pobre” programação infantil, cujo esta cada vez menor em comparação à farta opção para poucas crianças privilegiadas.
Através da análise feita à grade da programação do canal BAND, pode-se perceber que este canal apresenta pouquíssimos horários destinados às crianças, pois durante a semana, de segunda a sexta-feira, são reservadas apenas duas horas e trinta minutos dedicados ao público infantil e nos finais de semana não há nenhum horário dedicado a esse público. Ou seja, a TV aberta tem diminuído e muito seus espaços para as crianças.
Diante da entrevista realizada com uma criança e através da pergunta feita a ela sobre: “Qual o seu programa preferido?”, a resposta obtida foi que seu programa preferido é o “Discovery Kids”. Ao questionar o porquê de ser esse programa (que na verdade, é um canal) ele me respondeu: “Porque tem bastante filminho”, ou seja, essa criança representa uma pequena parcela da população brasileira que possui o privilégio de ter uma programação de melhor qualidade.
Como Rego (2004) nos afirma, de modo geral parece não haver boa programação infantil para a grande maioria das crianças brasileiras. A abundante opção dos bons programas televisivos fica restrita a poucas crianças que possuem um nível econômico elevado (REGO, 2004).
Concluindo, penso que a TV aberta não possui uma programação infantil de qualidade porque prefere dar preferência ao público adulto e que “consome” mais. Como as novelas, por exemplo, na Rede Globo de segunda a sexta é transmitida cinco novelas por dia, ou seja, está escancaradamente demonstrada a preferência do seu público. Através de todas as reflexões citadas nesse texto, podemos concluir que as crianças merecem um maior espaço de qualidade na TV aberta, porém enquanto a lucratividade estiver por trás de praticamente quase tudo que passa na TV aberta isso será muito difícil de acontecer.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

O que é infantil nos programas infantis?

Um dos textos estudados na disciplina de Mídia infância e educação, foi: O que é infantil nos programas infantis? De Rita Marisa Ribes Pereira. O que mais me chamou atenção nesse texto foi como mudou a história da criança na televisão.
Ao longo da história a televisão reservou distintos lugares para as crianças, a infância foi sendo descoberta como um público extremamente fiel e exigente. Nos anos 50, foi quando a criança deixou de ser apenas espectadora e passou a ser também protagonista dos programas exibidos. Mas é a partir dos anos 80 que surge um novo conceito de programa infantil, rompendo com a concepção pautada em histórias da literatura ou em apresentações artísticas e voltando-se a animações e as gincanas.
Transformada em imagem, a criança assume um novo status, com significativos desdobramentos na ordem familiar, ela começa a ser reconhecida como consumidora, a parece nos apelos de marketing. As apresentadoras dos programas, começam a criar um '' mercado consumidor'', que vai desde bonecas e estampas em vestuários e até aparelhos eletrónicos.
A autora ainda destaca que parece uma utopia pensar uma programação infantil que inclua efetivamente as crianças em seu processo de produção, pois os programas infantis são feitos por adultos, ou seja, eles fazem aquilo que eles acham que é bom para a criança.
Sendo assim, deve-se pensar em programas infantis que considere a perspectiva infantil, não só deixar os adultos pensar o que é melhor para si mesmo, mais construir uma programação que as crianças gostem de assistir.

Referência
PEREIRA, Marisa Ribes. O que é infantil nos programas infantis?

quarta-feira, 8 de junho de 2011

No texto Mocinhas estranhas e Monstros normais nos filmes da Disney

A autora Sabat nos leva à uma reflexão, dos filmes da Disney, nos mostrando que atraves do mundo da fantazia é possivel educar nossas crianças, seguindo o contexto em que estamos inseridos.

A mesma relata que a Disney, tende a produzir filmes longa-metragem infantis voltados a reafirmação da heterossexualidade.



  • As histórias infantis, os relacionamentos amorosos, sempre tem um final feliz.


  • As mulheres sempre tão frágeis e os homens fortes


  • As mulheres são fofoqueiras


  • No filme a Bela e a Fera, o fato de Bela godtar de ler incomodava todas as personagens , pois esta não era uma atividade aconselhável para uma garota.

Neste exemplo citado acima fica evidente que os filmes infantins são instrumentos que auxiliam na construção de pensamentos e conceito, e o modo como deve-se comportar o individuo na sociedade.


Outro fator relevante nos filmes é que existe sempre, o bem e o mau, o herói ou a heroina, o vilão e a vilã e o puro ou impuro.


"Essas dicotomia são apresentadas das mais diferentes formas através de recursos gráficos, textuais, sonoros e musicais que envolvem o personagem".


Segundo a autora um conjunto de procedimentos, técnicos, gráficos, discursivos opera de maneira pedagógica para ensinar formas de condutas relacionadas à heterossexualidade como sexualidade normativa.


Mas por outro lado penso que as produtoras de filmes infantis(ou familiares) estão modificando suas linhas de pensamento, passando a criar filmes que relatam nossa realidade, exemplos: No filme o galinho Tchiken Little os animais tem personalidades diferênciadas, dentre eles tem um porquinho que é homossexual, em SHERK a beleza do princípe sai fora dos padrões imposto pela sociedade e Fiona que opta por virar ogro e dispensa sua belesa de princesa, em meu malvado favorito o vilão se transforma no herói.