segunda-feira, 11 de julho de 2011

Mídia/Infância

Não podemos negar a importância e o crescimento do uso das mídias eletrônicas pelas crianças cada vez mais atingido diversas classes sócias e idades sendo para fins de pesquisas escolares, negócios ou lazer. O acesso ao computador e a internet se democratiza num ritmo relativamente rápido no Brasil.

Segundo os dados do comitê gestor da Internet (CGI) esses índices de equipamentos nos domicílios brasileiros estão aumentando significativamente: o percentual de domicilio equipados com o computador cresceu de 17% em 2005 para 20% em 2006 e 24% em 2007. Embora esteja ocorrendo significativo crescimento nos índices as desigualdade sociais são também extremamente acentuadas no que diz respeito ao equipamento domiciliar. BELLONI, Maria Luisa. Crianças e Mídias no Brasil: cenários de mudanças. 2010.

Muitos estudos têm mostrado a importância crescente das mídias na criação dos “mundos sociais e culturais das crianças”, onde ocorrem os processos de socialização.

Segundos o dado do IBGE, apresenta que a televisão está, todavia, presente na quase totalidade dos domicílios (98%). A freqüência a televisão é diária para grande maioria das crianças em todas as regiões do planeta onde o acesso a TV aberta existe; é um fato constante, com tendência a crescer onde o acesso é a inda menor e a ser estabilizar nas regiões onde ele é praticamente universal, como no caso do Brasil: em 2007, 98% dos domicílios estavam equipados com pelo menos um receptor de televisão aberta. BELLONI, Maria Luisa. Crianças e Mídias no Brasil: cenários de mudanças. 2010.

Partindo dos debates realizados em sala, percebeu-se que a mídia tornou-se uma ferramenta indispensável em nossas vidas, tanto no que diz respeito a estudo, entretenimento, pesquisa, noticias é pela televisão, radio, por exemplo, que as pessoas têm acesso a produções literárias, musicais, teatrais, dança ou cinematográficas. Nós como educadores temos como dever estar informados e ter conhecimento necessário em relação às mídias que estarão presentes em nossa vida profissional e pessoal.

domingo, 10 de julho de 2011

A criança e a TV

O universo do adulto e da criança estão entrelaçados no cotidiano de todos. Os adultos participam de atividades voltadas para infância como as crianças participam de atividades voltadas para os adultos. São seres que a todo momento se relacionam trocando informações.
Os adultos de certa forma não estão preparados para lidar com os diálogos que as crianças proporcionam, pois desejam preservar de assuntos considerados adultizados. Agindo desta maneria acabam de tal maneira, por não compreende-las.
Os adultos por quererem preservar as crianças de determinados fatos inclusive incluindo a televisão, acabam por deixar seus filhos (as)ocupados o maior tempo possível, sendo na escola e praticando atividades fisicas, sendo que, a criança no decorrer do seu dia até mesmo na escola assisti a determinados programas, desenhos, filmes, etc, destinados a outras faixas etárias assim compreendendo de sua maneira ou pedindo o auxilio daquele (a) adulto que estiver por perto.
A televisão influência na construção culturam de cada criança, pois, cada vez mais , fica dificil separa na nossa sociedade, o que é adulto do que é infantil, por mais que os adultos e as crianças realizam leituras, vivem e atuam de maneiras diferenciadas o mundo é o mesmo.
Nesta busca de garantir ás crianças o que os adultos consideram adequados as mesmas, cria-se um abismo cada vez maior entre as gerações, pois surgem linguagem tão próprias das infâncias que os próprios adultos não conseguem entender e, assim, as crianças são levadas a dialogar mais com a televisão do que com os próprios pais (BUCKINGHAM,2007).
As crianças a todo momento estão a frente de inúmeros tipos de informações, tanto destinados a eles quanto aos adultos mas que deve ter sempre a mediação dos adultos para estarem sempre explicando, ou seja, dialogando com seus filhos para melhor compreensão.

As Revistas Infantis

Nesta pesquisa que o grupo na qual fizeram parte as acadêmicas Marissol e Vanessa, focamos nas revistas infantis mas,não podemos deixar de analisar o quanto as mídias fazem parte do cotidiano das crianças e que a presença dos pais destas estão sempre presentes quando as mesmas utilizam qualquer tipo de mídia.
As crianças através das mídias passam a conhecer outras culturas além do que elas já possuem em outras realidades sociais. Por isso,para que elas incorporem algumas mídias, precisam identificar-se com o que é oferecido, ou seja, precisa haver certa ligação com a mesma se não, automaticamente as rejeitam.
Fomos atrás de revistas infantis em diversas bancas e livrarias da cidade de Florianópolis para obtermos um conhecimento maior existentes no mercado, e percebemos que a revista mais procurada pela as crianças é a Recreio.
Analisamos esta revista e percebemos o quanto as cores, os conteúdos como jogos, enigmas, educação e principalmente o merchandising, atrai as crianças para o consumo da mesma. É uma revista destinada à crianças de 7 a 12 anos e instiga a imaginação dos leitores e de certa forma influencia no gosto das crianças.
Sobretudo a relação com a mídia,é uma atitude das quais as crianças passam a conhecer o mundo por meio de vivências e experiências comuns,podendo ser, tanto virtuais quanto reais, que se ampliam e se modificam individualmente e coletivamente.
Contudo, através dos estudos que realizamos nesta disciplina,vivênciamos a importância da utilização das mídias no desenvolvimento educacional. Esta utilização deve ser de maneira adequada de modo que, a criança possa estar conhecendo a sociedade da qual esta inserida, ou seja, o mundo em que vivemos.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

O uso da internet pelas crianças pequenas.

Podemos dizer que hoje as novas tecnologias de informação e comunicação vêm alterando a maneira de ser e de viver de cada sociedade, de cada família, de cada cidadão. Atualmente as pessoas têm saído menos de suas residências para fazer coisas rotineiras, como pagar uma conta, comprar alguma coisa que deseja, pois logo recorrem ao uso da internet. O telefone já é menos utilizado quando se faz uso do Messenger, sem falar de algumas outras mídias que estão sendo cada vez menos utilizadas, a exemplo disso, temos o rádio. A criança desta família, conseqüentemente, está inserida no meio digital, onde o computador pode ser um instrumento importante e freqüentemente utilizado. Sendo assim, passamos a ser responsáveis por uma geração onde a mídia está inserida em grande proporção na vida dessas crianças (MOTA, 2007, p.12).
Se considerarmos a importância das mídias como agentes de socialização e educação das novas gerações, “é imprescindível entender como elas funcionam para a compreensão de como se dão esses processos” (BELLONI, 2010, p.62).
A escola, como parte integrante dessa sociedade, com a preocupação de formar cidadãos críticos, busca formas de se adequar as novas tecnologias.
Hoje, em várias pré-escolas brasileiras, tanto da rede pública como privada, evidencia-se o uso da internet pelas crianças pequenas. Inclusive em uma pesquisa realizada com crianças do primeiro ano do Ensino Fundamental, no município de Florianópolis, o uso do computador foi citado como sendo a mídia preferida entre as crianças. Porém, nem todas as crianças tinham tido acesso a essa mídia, pois algumas sequer tocaram em um teclado de computador. (FANTIN; GIRARDELLO, 2008, p. 128).
O uso do computador pelas crianças exige critério, pois se pode afirmar que existem materiais pedagógicos de boa qualidade disponíveis na rede, mais é necessário que o profissional se disponha a procurar (FANTIN; GIRARDELLO, 2008, p. 129).
Quando os educadores utilizam recursos tecnológicos de comunicação, é fundamental que compreendam as características dessas tecnologias, para depois empregar seu uso, de maneira que venha a contribuir no processo de ensino-aprendizagem dessas crianças.

Televisão: a constante presença dessa mídia na vida das crianças.

Nos dias atuais temos vivenciado o crescente fato de que as crianças estão cada vez mais envolvidas pelas mídias, envolvidas no sentido de serem grandes receptores do conteúdo que é transmitido, no qual me refiro aqui principalmente à televisão. A mídia televisiva vem ocupando um lugar de destaque na sociedade ocidental, onde as crianças passam horas em frente à televisão, para ocupar o seu tempo livre. O que acontece na maioria dos casos é que a criança assiste o que quer, sem que aconteça a mediação do adulto. Algumas famílias conseguem fazer o controle sobre o tempo que as crianças passam diante da televisão, mas em contrapartida, existem famílias que não se preocupam tanto com esse fato, naturalizando o uso da televisão pela criança.
Falar do uso da televisão pelas crianças, logo me vem à cabeça, a programação que é destinada ao público infantil. Nos trabalhos que apresentamos na última quarta-feira, sobre quantos e quais são os programas infantis oferecidos por algumas emissoras de televisão em sua programação semanal, fiquei de certa forma impressionada com os resultados apresentados pela maioria dos grupos. Pouco tinha parado para fazer a reflexão sobre a falta de opção da programação televisiva para o público infantil. E ainda muitos dos programas que são ditos para as crianças, trazem muitas cenas de violência, como agressões com o próprio corpo ou usando armas (martelo, pedaços de madeira e revólver) e agressões com termos que denigrem a imagem do outro.
De acordo com Bizzo (1982, p.28), “A tentativa de controlar o que é considerado próprio da infância e separar do que é considerado próprio do adulto, ocorre na intenção de preservar as crianças de materiais assustadores e traumáticos...”
Os adultos devem dialogar com as crianças, mostrando a elas a verdadeira intenção da televisão, pois, de acordo com Belloni (2010, p. 88-89) “mais do que nunca, crianças e adolescentes encontram nas mensagens das mídias os valores, os símbolos, mitos e ideais com os quais vão construir suas identidades, seus mundos sociais e culturais”.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Encerro a disciplina de Mídia, Infância e educação com todos os objetivos alcançados; Pude conhecer o que as crianças pensam sobre as mídias e qual o papel das mesmas nas produções culturais das crianças.
Tive também a oportunidade de ampliar meu horizonte sobre a mídia, deixando de ter olhar comum para adquirir então um olhar mais atento e também mais teórico sobre as relações estabelecidas entre crianças e mídias. Afinal, como educadora é de suma importância não deixar de lado as mídias e sim trazê-las para perto de minha prática, desenvolvendo um olhar crítico sobre essas.
Posso concluir afirmando que pensar na criança como produtora de cultura é essencial para repensarmos nossos conceitos sobre mídia, infância e educação.

terça-feira, 5 de julho de 2011

O cotidiano, as cianças, suas infâncias e a mídia: imagens concatenadas

Este texto foi discutido em sala de aula, mostra que: as práticas das crianças indicam que elas controem outros significados a partir das articulações que fazem, quando inseridas na vida cotidiana, ou seja, as reflexões sobre a dinâmica da infância e sobre a forma como as crianças atribuem sentidos as palavras e as coisas através da ações e das suas percepções do mundo.
Para Walter Benjamin, 2005, "[...] as crianças não constituem nenhuma comunidade isolada, mas antes fazem parte do povo e da classe a que pertencem".
Para Manuel Pinto, 2000, considera que a infância emerge como realidade social, porém é uma realidade ainda pouco conhecida. Ou seja, a infância é sempre presente na ordem social.
As crianças se adaptem as dinâmicas sociais que circunscrevem a vida cotidiana, mas também produzem, reproduzem, elaboram e transformam de forma sensível as suas rotinas.

Midia e Infância

Na pesquisa sobre programa infantil foi observado que a emissora transmite 29 programas, sendo que, 28 são adultos e apenas 01 atinge o público infantil, ou seja, a emissora produz 3,4% de programas infantis, este denominado TV Globinho que tem duração de 1:20h no período matutino entre 10:40 a 12:00h. Ao assistir o referido programa entre os dias 16 a 20 de maio de 2011, foi observado que a programação não é totalmente voltada ao público infantil, ou seja, no primeiro bloco é transmitido um seriado chamado iClarly, que em resumo trata-se de uma série onde adolescente na faixa de 12 e 13 anos interagem entre si na s diversas situações do dia-a-dia. No segundo, terceiro e quarto blocos os apresentadores falam pouco e, passam os respectivos, desenho animado Bob Esponja, Pingüins de Madagascar e Os Simpsons e, no último bloco os apresentadores entram para se despedir. Ao analisar a categoria, o gênero e o formato do programa identificou-se que no site da emissora o programa TV Globinho tem classificação etária para 10 anos, o formato e as falas dos apresentadores são voltados ao público entre 7 e 10 anos. Também, foi avaliado o conteúdo, os objetivos, os personagens, a composição do cenário (objetos, cores, luzes, movimentos da câmera), os temas que abordam, os valores que promovem, se trazem mensagens de violência, de preconceito, mensagens positivas e entre outros, face ao exposto, o conteúdo do programa é pobre de informação, os apresentadores quase não aparecem, somente no primeiro bloco pra apresentar a programação e no último para se despedir. O cenário parece um quarto de adolescente e a bancada de onde eles apresentam o programa é como se fosse uma mesa de estudo com lápis, livros e bichos de pelúcia, as cores chamam muito atenção por serem vibrantes. Aparentemente não existe movimentação de câmera, pois os apresentadores ficam sentados durante todo o tempo. Outro fator que identificou-se foi a visão de infância que compõem o programa, ou seja, pureza infantil, adulto miniaturizado, criança adultizada, promessa de futuro, símbolo de esperteza, sujeito de direitos, apelo de consumo, com isso, verificou-se que o perfil dos apresentadores são adultos miniaturizados, pois são 2 adolescentes com idade aproximada de 16 anos querendo se passar por crianças e, por fim, analisou-se o que é veiculado nos intervalos comerciais, a maior parte dos comerciais são voltados ao público adulto, mas não são inadequados as crianças, além disso, os comerciais para o público infantil, são aqueles voltados ao consumo.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

As Mídias como Dispositivos de Socialização

Um dos textos estudados na disciplina de Mídia infância e educação, foi: Crianças, Adolescentes e Mídias no Brasil, o capitulo que me chamou atenção foi As Mídias como dispositivos de Socialização onde Marie- José Chombart de Lauwe e Claude bellan ( Chombart de Lauwe e Bellan 1979, p 9) falam que as crianças da imagem são, ao mesmo tempo, as pequenas personagens, postas em cena nas mídias destinadas à infância, e as crianças que as assistem. Entre essas crianças e os heróis que elas escolhem como modelos se instaura um dialogo na sociedade dita de imagem, em que os meios de comunicação de massa desempenham um papel central ao longo da socialização da jovem geração.
As crianças tendem a viver, com uma vida imaginária, a ausência de atividades e práticas que lhes permitam agir sobre seu ambiente. As mídias desempenham para elas um duplo papel: de um lado, apresentam outros modos de vida desejáveis, alargando horizontes, criando expectativa e, muitas vezes, gerando frustrações e, de outro, colocam em cena crianças vivendo situações e ações que lhe são proibidas, mas de que elas participam virtualmente, identificando-se com personagens mirins ou adultos.

Analise da programção infantil

Durante a disciplina de Midia, Infancia e Educação, foi proposto uma pesquisa, onde cada grupo ficaria responsavel de pesquisar a programação infantil de um canal de televisão, e outros sites e revistas.
Meu grupo ficou de pesquisar sobre a programação infantil da TV globo. Na elaboração da pesquisa foi observado que a emissora transmite 29 programas, sendo que, 28 são adultos e apenas 01 atinge o público infantil, ou seja, a emissora produz 3,4% de programas infantis, este que é denominado TV Globinho que tem duração de 1:20h no período matutino entre 10:40 a 12:00h, foi observado que a programação não é totalmente voltada ao público infantil. Ao analisar a categoria, o gênero e o formato do programa identificou-se que no site da emissora o programa TV Globinho tem classificação etária para 10 anos.
O conteúdo do programa é "vago", os apresentadores (Paulo Mathias Jr e Mariah Rocha) quase não aparecem, somente no primeiro bloco pra apresentar a programação e no último para se despedir. O cenário parece um quarto de adolescente e a bancada de onde eles apresentam o programa é como se fosse uma mesa de estudo com lápis, livros e bichos de pelúcia, as cores chamam muito atenção por serem vibrantes. Aparentemente não existe movimentação de câmera, pois os apresentadores ficam sentados durante todo o tempo. Outro fator que identificou-se foi o perfil dos apresentadores, são adultos miniaturizados, pois são 2 adolescentes com idade aproximada de 16 anos querendo se passar por crianças e, por fim, analisou-se o que é veiculado nos intervalos comerciais, a maior parte dos comerciais são voltados ao público adulto, mas não são inadequados as crianças, além disso, os comerciais para o público infantil, são aqueles voltados ao consumo.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

As Mídias no cotidiano das crianças

Diante da socialização em sala,referente do conhecimneto da "mídia" pelas crianças,percebeu-se que as mesmas não fazem relação da "mídia" pela nomenclatura,porém,exlpicando para elas o que signica elas conseguiam identificar,como televisão,internet,jornal etc...
Foi possível identificar,nos resultados das pesquisas apresentado pelo grupo de sétima e oitava fase,do curso de pedagogia, na disciplina de Mídia e Infância,que as crianças menores se seis(6)anos elegeram como mídia favorita a "televisão,já,as crianças maiores de sete(7)anos,elegeram a internet(computador).Portanto,foi possivel concluir,durante a socialização,que há uma grande tendêcia da "mídia" internet,torna-se muito popular,e mais rápido do que se imagina,como já revelam algumas pesquisas.
Em relação a programação da TV direcionada ao publico infantil,percebeu que há pouco investimento,e que muitas vezes o carater apresentado para este publico não é educativo e muitas vezes de pouca qualidade.
Das emissoras pesquisadas,"Globo,Record,SBT,,Band,constatou-se que as crianças não são valorizadas,na questão da TV aberta. No entanto,mesmo as programações apresentarem pouca qualidade para as crianças,elas constroem seu imaginário,e sua próprias representações, a partir dos conteúdos que lhes são apresentados,ou,seja,"Pela mídia a criança tem acesso à (...) inumeráveis situações, informações e problemas em torno da vida social e natural, proxima e distante, sobre diversas facetas e dimenções do tempo e do espaço, numa linguagem complexa que resulta de uma combinação de varias linguagens''(Pinto, 2000 p.2660). E se eslas atribuem significado ao que circula pela midia é porque elas estabelecem uma relação intima com aquilo que faz parte do seu cotidiano. (Gomes, 2008p. 190).